Nesta quarta-feira, 26 de março, o asteroide 2014 TN17, classificado como “potencialmente perigoso” pela NASA, passará a cerca de 5 milhões de quilômetros da Terra. Apesar de sua proximidade, a agência espacial norte-americana garante que não há risco de impacto com o planeta. O asteroide, que possui entre 130 e 290 metros de diâmetro, é monitorado constantemente devido ao seu tamanho e trajetória.
Classificação de objetos perigosos
A NASA define como “potencialmente perigoso” qualquer corpo celeste que tenha mais de 140 metros de diâmetro e que se aproxime a 7,5 milhões de quilômetros da órbita terrestre. Embora o 2014 TN17 esteja abaixo do limite de 140 metros, sua grandeza e proximidade o colocam na lista de monitoramento. Asteroides dessa magnitude têm uma frequência de impacto estimada em uma vez a cada 20 mil anos, podendo causar crateras de um a dois quilômetros de diâmetro se atingirem a Terra.
A NASA, por meio do Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra, realiza um mapeamento constante e acompanhamento da trajetória de diversos asteroides. Essa vigilância é crucial para identificar possíveis ameaças e preparar estratégias de mitigação. O monitoramento contínuo permite que a agência atualize as informações sobre a segurança desses corpos celestes e tranquilize a população sobre riscos iminentes.
Cometas escuros e novas descobertas
Além do asteroide 2014 TN17, a NASA e outros centros de pesquisa também estão investigando cometas escuros, novos corpos celestes que estão sendo descobertos. Diferentemente dos cometas tradicionais, que possuem caudas visíveis, os cometas escuros ainda são pouco compreendidos, mas também seguem em direção ao sol. Essas descobertas ampliam nosso conhecimento sobre o espaço e os diferentes tipos de objetos que o habitam.