O Santuário do Caraça, localizado entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, anunciou a reabertura do Museu do Colégio do Caraça. Portanto, apesar de fechado para visitas por causa da Covid-19, o museu reabre as portas com direito a visita guiada para conhecer toda a história e objetos do local, com taxa de R$5 por pessoa.
Considerado um dos destinos turísticos mais procurados do país, o Caraça oferece muito mais que a riqueza natural e a vasta gastronomia. Assim, quem for conhecer o Santuário terá a chance de ver onde funcionou o Colégio do Caraça. A instituição de ensino se tornou reconhecida por sua seriedade e qualidade nos métodos educacionais. Dessa forma, recebeu alunos ilustres, como dois presidentes da República, Afonso Pena (1906 a 1909) e Artur Bernardes (1922 a 1926); governadores; senadores; deputados e autoridades eclesiásticas.
O Museu
O Museu do Colégio Caraça funciona nas ruínas de um grande incêndio que marcou o fim da instituição. Na madrugada de 28 de maio de 1968, um pequeno fogareiro elétrico, esquecido ligado, inflamou e deu início ao incêndio do tradicional Colégio. De acordo com Márcio Mol, gerente geral do Caraça, essa é uma oportunidade para aprender mais sobre a história, já que tantos objetos da época do colégio, ainda estão lá.
“São vários artefatos, utilizados na época por estudantes, que ficam em exposição. Ou seja, é possível ver a grade curricular que mostra um pouco da rotina dos estudantes e equipamentos, como máquinas de escrever, que eram utilizadas pelos padres. Entre os muitos itens memoráveis, destaque para a várias máquinas de costura e de sapataria para produção própria de uniformes e sapatos. Bem como alguns móveis, como escrivaninhas e estantes, que resistiram ao incêndio”, comentou.
Com a reabertura do Museu do Colégio do Caraça, o gerente adiciona que será uma chance de atrair o olhar de quem ainda não teve a chance de ir à região. “Temos a certeza que agora, com a visita guiada, as pessoas se sentirão mais confortáveis em não apenas visitar, mas em levar consigo uma bagagem enorme e cultural do que foi o colégio, os objetos que ali estão e sua importância para a história do país. Além disso, é a chance de descansar a mente da correria da cidade grande”, conclui Márcio Mol.