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Na Califórnia pode se roubar o equivalente a US$ 950

Que país é esse?

Alírio de Oliveira, colunista DeFato - Foto: Arquivo/Pessoal

A Califórnia é o mais rico estado norte-americano, e sua economia, caso fosse independente, seria equivalente ao quinto país mais rico do mundo, superando, dentre tantos, o Brasil.

A Suprema Corte dos Estados Unidos aprovou, em 2014, a Proposição 47 que transforma pequenos delitos em contravenção, ou seja, há uma penalidade, mas o infrator não vai preso.

O valor estipulado como “pequeno delito” é o equivalente ao US$ 950, ou R$ 4.959,00 no valor de hoje do dólar nas bolsas brasileiras.

O estado estava recebendo diversos processos em função da superlotação e das más condições carcerárias dos presídios, então, a Suprema Corte americana determinou que a Califórnia encontrasse meios de reduzir a população carcerária.

Todos os presos que se encaixavam nessa nova determinação de “pequenos delitos” foram libertados.

Nas últimas eleições, novamente o assunto foi posto à mesa, mas os eleitores californianos reiteraram a decisão judicial.

Em 2021, a onde de furtos foi tão elevada, que lojas e farmácias tiveram que baixar as portas e encerrar atividades. Segundo a polícia local, os ladrões estavam se aproveitando da lei.

No Brasil, em recente entrevista à imprensa, ainda em campanha, Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que, em sendo eleito, pode adotar semelhante lei, alegando ser injustificado que “jovens que roubam pequenas coisas, como celular, por exemplo, sejam presos.

“É inadmissível que um jovem que roube um celular, às vezes para vender e matar a fome de sua família, seja preso ou morto por tão pequeno ato”.

Aos brasileiros, resta rezar para que não seja assaltado, agredido e morto por essas “vítimas da sociedade”.

Aos comerciantes e seu funcionários, se forem assaltados, assistam tudo sem reagir, pois do contrário, vocês serão penalizados!

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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