No último sábado (21), o cruzeirense matou a saudade de ver o time em campo após uma espera de aproximadamente dois meses. Um Cruzeiro bastante modificado, estreando seis jogadores no time titular.
Por essas circunstâncias, esperava-se um time buscando seu melhor entrosamento. Mas não foi o que se viu no primeiro tempo. Se mantendo fiel ao estilo de jogo que o levou ao título da Série B, o escrete comandado por Paulo Pezzolano atuou de maneira leve e soberana.
Saindo do campo de defesa sem dificuldades, o Cruzeiro trocava passes e se movimentava muito bem, abrindo 2 a 0 com extrema naturalidade. Porém, o segundo tempo foi bem diferente.
O Patrocinense adiantou suas linhas, pressionou a saída de bola cruzeirense e atormentou a Raposa pelos lados, com destaque para os pontas Cristiano e Marquinhos do Sul, ambos vindo do banco.
Além do gol, oriundo justamente de uma marcação mais adiantada, ainda houve tempo para uma cobrança de tiro livre indireto aos 43 minutos do segundo tempo. Uma jogada que diz menos sobre o crescimento da equipe de Patrocínio e mais sobre a apatia celeste em alguns momentos da segunda etapa. Por sorte, o gol de empate não saiu.
Sofrimento exagerado à parte, os últimos 45 minutos são o mais próximo do que o cruzeirense pode esperar neste início de temporada. O time de 2022 já não existe, e serão necessários muitos ajustes para que os novos reforços se encaixem.
No próximo sábado (28), o adversário é mais difícil: o Athletic. A tendência é de um jogo complicado, e o torcedor precisa ter isso em mente para que o otimismo pelo novo Cruzeiro não se transforme em expectativas exageradas.
Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.
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