Moradores da comunidade, pais e responsáveis foram à porta da Escola Municipal Eloy Eraldo Lima, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (27) para protestar e pedir por justiça. A manifestação aconteceu após vir à tona um possível caso de violência física e sexual sofrida por um aluno de 11 anos, com microcefalia, no último dia 13, dentro do banheiro da unidade de ensino.
Alguns familiares de alunos relatam que este não é um caso isolado e que existem outros relatos de agressões na escola. Advogada da vítima e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Com Deficiência da Subseção Barro Preto da OAB, Carla Rodrigues afirmou, nesta sexta-feira (27), que a vítima não recebeu nenhum amparo da Secretaria de Saúde ou qualquer outro órgão da Prefeitura de Belo Horizonte.
“Os protocolos seguidos até o momento foram realizados por iniciativa da própria família da vítima, estarrecidos com a omissão e negligência até então. Não fomos procurados, a defesa não foi procurada”, declarou a advogada da criança de 11 anos abusada há duas semanas.
A advogada afirmou que não pode revelar muitos detalhes do caso, porque corre em segredo de justiça.
A Polícia Civil investiga as denúncias de estupro e agressão que teriam acontecido contra a criança de 11 anos na escola. A vítima relatou o episódio ao pai, que procurou a Polícia Militar para registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na última segunda-feira (23).
A DeFato procurou o posicionamento da Prefeitura e aguarda resposta.