A rinite alérgica não é contagiosa e geralmente os sintomas se iniciam após os dois anos de idade, atingindo cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes de acordo com os dados do ISSAAC (Internacional Study of Asthma and Allergies).
Se a criança tiver pais alérgicos a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica é de 50% a 70%.
Os principais desencadeadores das crises alérgicas são os ácaros encontrados predominantemente na poeira domiciliar e além deles não podemos esquecer do mofo, pólen e pelos de animais. Com o isolamento social, há uma tendência de piora das crises alérgicas devido maior tempo que passamos em casa.
A sintomatologia da rinite alérgica envolve obstrução nasal, espirros, coriza, coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite.
Se você sofre com esses sintomas recorrentes deve procurar o otorrinolaringologista para que o diagnóstico correto seja feito e o tratamento se inicie o mais precoce possível.
O primeiro passo é identificar o tipo e gravidade da rinite para ter sucesso no tratamento, que envolve medicações e/ou vacinas.
De maneira geral, todo paciente com rinite alérgica deve fazer a lavagem nasal diária com soro fisiológico e ter um bom controle ambiental:
– deixar a casa ventilada, iluminada e bem arejada
– trocar frequentemente as roupas de cama e lavar roupas guardadas antes de usar
– remover carpetes, tapetes e cortinas de pano
– evitar contato próximo com animais de pelos e penas
– evitar uso de vassouras e espanadores, dar preferência ao pano úmido para limpeza de pisos e móveis
– evitar cheiros fortes e exposição a fumaças e outros poluentes
Ana Luiza Lage é Otorrinolaringologista e atende na Clínica Quality Especialidades Médicas (Av. Carlos Drummond Andrade, 51, salas 422 a 427, Centro, Itabira/MG) Telefones: (31) 2840 0656 ou (31) 2840 0657
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