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“Nem sempre é possível prever onde vai ocorrer deslizamento”, diz Zema sobre Santa Maria

Zema

Foto: Portal DeFato

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), esteve presente em Santa Maria de Itabira, palco de uma tragédia ambiental neste domingo (21). Zema disse que se deslocou ao município para “ver pessoalmente os danos, encontrar as pessoas afetadas e conferir como está sendo conduzida a operação de resgate e atendimento às pessoas atingidas”.

No entanto, o chefe do executivo estadual não escapou de questionamentos de jornalistas presentes no local. Uma das principais foi quanto à atuação da Defesa Civil do estado nos dias anteriores à tragédia. Santa-marienses reclamam sobre não terem sido alertados sobre os riscos nos últimos dias, mesmo com a chuva que caiu durante toda a semana.

Sobre isso, Zema diz que nem sempre é possível prever onde ocorrerão deslizamentos. Ele ainda acrescenta que, quando alertadas, as pessoas sempre oferecem muita resistência em deixarem suas casas.

“Essa situação é muito difícil de analisar. Nós já estávamos com chuvas intensas aqui na cidade, não tínhamos histórico deste fato, é a primeira vez. A Defesa Civil, sempre que há um volume intenso de chuvas em áreas que têm histórico de risco, ela sempre alerta, e sempre há muita resistência das pessoas em saírem das suas casas. Aqui é uma situação que nós podemos dizer que é a primeira vez que acontece esse tipo de deslizamento. Então a Defesa Civil dá o alerta de chuvas intensas, mas nem sempre é possível prever onde vai ocorrer determinado deslizamento”, justificou.

O governador do estado ainda citou quais medidas serão adotadas junto à Prefeitura de Santa Maria de Itabira durante os próximos dias. Elas envolvem, inclusive, a atuação do Governo Federal.

“Nós já conversamos com o prefeito, daremos total apoio a ele. A Defesa Civil já está enviando material de limpeza, ajuda para aqueles que foram atingidos e a Prefeitura com certeza deve estar decretando situação de calamidade pública. Isso vai permitir que o governo federal envie ajuda para que ela recupere toda a infraestrutura municipal que foi afetada, como ruas, pontes, pavimentação etc”, completa Zema.

Por fim, Romeu Zema afirmou que o último acontecimento do tipo havia ocorrido há mais de 40 anos. “Lamento muito que tivemos perdas de vidas, mas, conversando com o prefeito, a última situação semelhante a essa aconteceu há 42 anos atrás. Então não é algo comum na cidade um volume de chuva tão intenso e em tão curto intervalo de tempo. Mas tudo aquilo que está ao nosso alcance, no sentido de resgatar as vítimas e atender a população atingida, está sendo feito”, finaliza.

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