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No Codema, representante da Cáritas cobra transparência e ampla participação popular para realizar consulta pública sobre mineração

Leonardo Reis

Foto: Giovanna Victoria/DeFato

A realização de uma consulta pública sobre o projeto da mineradora Vale em Itabira, que prevê a ampliação da cava da Mina Conceição e a construção de duas novas pilhas de estéril ainda segue indefinida. O pedido de anuência da empresa para realizar as ações foi retirado de pauta na reunião do dia 21 de março do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema), após pressão de movimentos sociais e representantes da sociedade civil. Agora, a discussão avança para a formação de uma Câmara Técnica, que terá a responsabilidade de organizar a consulta pública.

Entre os representantes da sociedade civil, a Cáritas Diocesana, que integra o Codema, defende que a consulta aconteça com transparência, ampla divulgação e participação popular efetiva. O professor Leonardo Ferreira Reis, representante da entidade no conselho, apresentou uma série de pontos que serão levados à câmara técnica nas próximas reuniões.

Um dos destaques é a defesa da presença de jornalistas nas discussões da câmara e na consulta em si. “Defendemos a presença de jornalistas nas reuniões, pois é uma forma de aumentar a transparência, mantendo a população informada das decisões, e reduzir o risco de novos ataques ou desrespeitos promovidos por defensores dos interesses da mineradora”, afirma.

A proposta da Cáritas inclui:

A Câmara Técnica ainda não tem data definida para se reunir. Os movimentos sociais seguem pressionando por agilidade e por um processo que realmente considere os interesses da população itabirana.

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