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No Dia dos Namorados, centroavantes cruzeirenses encontram-se divorciados com o gol

Dia dos Namorados

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O futebol e suas ironias. No início do ano, quando o cruzeirense se preparava para uma janela de transferências modesta, algumas contratações o deixaram relativamente entusiasmado. Uma delas foi a chegada de Gilberto, dono de passagem bem sucedida no Bahia e de bons momentos vestindo a camisa do São Paulo. Assista a todas as partidas da Raposa na SKY TV!

Mas o que deveria ser um ponto de alívio para a torcida virou preocupação. Passados seis meses do ano, Gilberto ainda não entregou, nem de longe, o que dele se esperava. São apenas seis gols em 22 jogos até aqui.

Para tentar tirar o centroavante da zona de conforto, a Raposa contratou outro experiente jogador: Henrique Dourado. Porém, o ex-atacante do Fluminense tem jogado ainda pior em relação ao seu concorrente.

No último sábado (10), por exemplo, Gilberto não entregou gols, mas deu bela assistência para o golaço de Bruno Rodrigues, sobrecarregado pela ineficiência dos seus companheiros de setor. Dourado, nem isso. Até chegou a marcar o gol que poderia ser o da vitória, mas encontrava-se impedido no momento do lance e o tento foi anulado.

Além dos poucos gols, salta aos olhos a falta de ritmo da dupla. Ambos participam muito pouco da construção ofensiva, oferecem zero resistência às defesas adversárias e não apresentam presença de área. Marcá-los tem sido um desafio fácil para as demais defesas do Brasileirão.

E estamos falando de uma função fundamental, quiçá a mais importante do futebol, já que, ao que parece, o esporte continua sendo decidido por quem marca mais gols. Não adiantará ao Cruzeiro melhorar seu desempenho defensivo, que tem sido questionável ultimamente, ou seguir trabalhando bem a bola no meio campo se o ataque não cumprir sua missão básica.

Neste Dia dos Namorados, especificamente, o cruzeirense torce pelo seu amor e pelo fim do divórcio dos seus centroavantes com a baliza.

Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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