Não bastasse o calor intenso e o tempo seco, os itabiranos precisam conviver ainda com altos níveis de poluição causados pela mineração. Nesta quarta-feira (7), uma intensa nuvem de poeira tomou conta da cidade, causando ainda mais desconforto à população. As partículas tiveram origem nas minas da Vale e se propagaram com o vento para toda a cidade. Situações como essas são constantes.
Foto Thamires Lopes
Em resposta à DeFato Online, a assessoria de comunicação da Vale enviou uma nota afirmando que mantém uma Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar composta por cinco estações. Quatro delas monitoram qualidade do ar e a outra é meteorológica. Os dados coletados nas estações de monitoramento, a cada hora, são recebidos simultaneamente pela Vale, Secretaria de Meio Ambiente, Codema e Fundação Estadual de Meio Ambiente.
“Além das estações, a Vale realiza, rotineiramente, em suas operações, atividades de controle de poeira, como aspersão de água nas frentes de lavra ativas, nas vias das minas e nas pilhas de homogeneização e de produtos. Como parte dessas ações, há controle de velocidade nas estradas de acesso às minas e revegetação de taludes e áreas expostas para minimizar a produção de poeira. A empresa também está realizando as adequações para iniciar monitoramento de Partículas Respiráveis (PM-2,5), conforme prazo acordado com o ministério público. Após a finalização, o parâmetro será incluído para recebimento automático pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, informou a mineradora.
Onda de calor
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja em razão de uma onda de calor em Itabira e região. De acordo com o Inmet, a onda de calor que vai até a sexta-feira (9), teve início na manhã de ontem (6). O instituto disse que há risco à saúde.