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O que a goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul diz sobre a Copa do Mundo?

Brasil

Foto: CBF/Twitter

Absolutamente nada! Essa é a resposta ao título do texto. Mas essa não é, necessariamente, uma má notícia. Na manhã desta quinta-feira (2), a seleção brasileira fez o que dela se espera: venceu, com autoridade, um adversário mais fraco. E é o que temos até novembro.

Longe da elite, o Brasil precisa se conformar com testes menos exigentes. E, neste cenário, não há muito espaço para contestação, já que Tite e seus comandados costumam superar esses desafios com relativa facilidade. O problema é chegar à Copa do Mundo “no escuro”, ou seja, sem saber o quanto você está preparado para encarar seleções como França, Bélgica, Espanha, entre outras.

Porém, desempenho por desempenho, não vejo a seleção brasileira destoando de outros países. Até porque todos esses times têm em comum o fato de serem comandados por técnicos do segundo ou terceiro escalão mundial e não disporem de tanto tempo para treinamento, como ocorre com os clubes. Difícil cobrar um futebol de altíssimo nível neste contexto.

Por isso soam exageradas tantas previsões e conclusões a essa altura. Nos tropeços, alarde e a sensação de que o mundo acabou. Nas vitórias, time pronto para o hexa. Estamos falando de uma competição de um mês, em que todo o mata-mata é disputado em jogo único. Menos pressa e mais prudência!

Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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