Fundos de investimento são uma forma de aplicação coletiva. Trata-se de uma modalidade na qual várias pessoas fazem aportes e um gestor profissional fica encarregado de cuidar para que a soma total seja bem investida. Dessa forma, o montante do fundo pertence a várias pessoas, os chamados cotistas. Cada um deles é remunerado de acordo com a fração que possui.
Entre as principais vantagens de investir nos fundos está a possibilidade de diversificar a carteira de investimentos de forma prática e acessível.
Todo fundo de investimento é igual?
Os fundos seguem regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade que regula e fiscaliza os investimentos no Brasil. Apesar de terem várias classificações, os fundos funcionam basicamente da mesma maneira: um bolo total de investimento é dividido em fatias (cotas), que são as menores frações que podem ser adquiridas pelo investidor.
Quem é quem nos fundos de investimento
Gestor: quem decide onde investir o dinheiro do fundo, de acordo com uma estratégia de investimentos. Esse profissional trabalha em uma gestora de recursos, também chamada de asset management, que pode ser independente ou ligada a um grupo financeiro, como um grande banco.
Administradora: é a instituição responsável pelos aspectos operacionais do fundo, como o cálculo do valor da cota e das despesas, a prestação de contas aos cotistas e às autoridades reguladoras, os aportes e resgates e o atendimento aos cotistas.
Custodiante e distribuidora: fica responsável por guardar os ativos que compõem a carteira do fundo, bem como pelas movimentações financeiras. Conhecidas como corretoras de valores, essas instituições também podem administrar os fundos de investimento.
Em qual fundo aplicar?
Primeiramente, o investidor deve saber qual o seu perfil de investidor. O perfil diz respeito ao grau de risco com que o investidor está confortável em lidar ao aplicar o seu dinheiro.
Uma pessoa de perfil conservador é aquela que prefere os ativos com menos riscos, enquanto o moderado aceita correr mais riscos em troca de ter a chance de retornos maiores. Há ainda o investidor experiente, que conhece bem as consequências dos investimentos e consegue ser mais arrojado em suas escolhas de forma consciente.
Para o investidor conservador, os fundos de renda fixa podem ser os mais indicados. Já os demais fundos são ideais para os investidores moderados a experientes. Essa não é uma regra fixa, mas serve como base para avaliar os investimentos e outras informações que devem ser analisadas em conjunto pelo investidor, como prazo e valor mínimo de aporte.
Como aplicar em um fundo de investimento
O investidor que tem uma conta em corretora pode escolher entre as opções disponíveis na plataforma. Plataformas de investimento contam com pessoas qualificadas para tirar as dúvidas dos investidores e ajudar no momento da escolha.
Antes de aplicar, o investidor deve olhar ainda a lâmina do fundo, onde constarão as informações relevantes como condições e rentabilidade passada (se o fundo já estiver no mercado há um tempo). Ao avaliar algumas lâminas, o investidor perceberá que elas seguem um padrão, de forma a facilitar a compreensão pelos investidores. Desta forma, fica fácil perceber as diferenças entre cada opção e fazer a melhor escolha. Depois de escolhido o fundo, o aporte é feito por meio da corretora.