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“…O valor da nossa fé…”

“...O valor da nossa fé...”

Foto: Reprodução

A fé que não foi provada pode ser fé verdadeira, mas é certamente uma fé pequena e pode permanecer diminuta por tanto tempo que já não é mais testada. A fé nunca prospera tão bem como quando todas as coisas estão contra ela: tempestades são suas treinadoras e relâmpagos sua iluminação. Quando a calmaria reina no mar, ainda que você estenda as velas, o navio não se moverá para seu porto; pois em um oceano inativo o barco dorme também. Mas deixe os ventos soprarem uivando e as ondas se erguerem e, então, ainda que a embarcação se agite, que seu deque seja lavado pelas ondas e seu mastro ranja sob a pressão da navegação forte e túrgida, será neste momento que ela seguirá em direção a seu desejado ancoradouro.

Nenhuma flora se veste de um azul tão encantador quanto aquelas que crescem aos pés das geleiras; nenhuma estrela cintila tão nitidamente como aquelas que resplandecem no céu polar; nenhuma água tem sabor tão doce como a que emerge na areia do deserto, e nenhuma fé é tão preciosa como aquela que vive e triunfa na adversidade.

A fé provada traz experiência. Você nunca teria acreditado na própria fraqueza se não fosse compelido a passar pelos rios e jamais conheceria a força de Deus se não fosse sustentado nas águas da enchente. A fé aumenta em solidez, confiança e intensidade à medida que é mais exercitada na tribulação. A fé é preciosa e o fato de ser testada só comprova o seu valor.

Entretanto, que isso não desencoraje aqueles que são novos na fé. Você terá lutas suficientes sem precisar busca-las. A porção plena será calculada para você no momento certo. Enquanto isso, se você ainda não pode requerer o resultado de longa experiência, agradeça a Deus pela graça que tem; louve-o pelo grau de confiança santa que você obteve, caminhe conforme essa regra e terá mais e mais da bênção de Deus, até que sua fé remova montanhas e subjugue impossibilidades.

Transcrito de Dia a Dia com Spurgeon,
Por Vagner Miranda

Vagner Miranda é pastor da Igreja Halleluyah em Itabira. O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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