Itabira foi palco do Sétimo Fórum Mineiro de Cidades Inteligentes e Sustentáveis. O encontro foi realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), na terça-feira (25) e contou com a presença de profissionais da área de desenvolvimento.
A iniciativa apresentou estratégias por meio de painéis e palestras com soluções de capacitações para uma sociedade evoluída. O objetivo das cidades inteligentes é promover uma tecnologia com infraestrutura mais adequada e eficiente para o cidadão, com uma gestão pública de qualidade.
Igor Braga Martins, idealizador do Fórum, comentou sobre a proposta apresentada: “a gente percebeu que Minas Gerais, de fato, é um polo com 853 municípios carentes de informações. Então, trouxemos os grandes expoentes, não só de Minas, como do Brasil, para Belo Horizonte, no primeiro momento. Conseguimos abordar a profundidade no que tange às cidades inteligentes e sustentáveis, principalmente na questão de colocar o cidadão como o centro das atenções dos serviços a serem prestados pelos municípios”.
Christiane Linhares Vale, secretária executiva da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi) e do Consórcio Intermunicipal Municipal Multissetorial do Médio Rio Piracicaba (Consmepi) falou sobre as suas instituições: “ há 10 anos foi criado o Consmepi, que é um consórcio multissetorial de atendimento aos municípios. A entidade é um órgão público, onde nós desenvolvemos as ferramentas, a partir dessas discussões da câmara técnica. Então, o que a câmara técnica define, o Consmepi coloca em atuação”.
Edson Linhares, engenheiro civil e inspetor chefe do Crea-MG Itabira, analisou o Fórum. “Várias cidades estão desenvolvendo projetos em torno disso, então esse polo é bom para que cada uma traga o que está se desenvolvendo na sua prefeitura. Eu acho que tem muita coisa que já se faz aqui em Itabira. O intuito é melhorar a mão de obra e trazer uma grande expectativa e todo mundo saber o que outras cidades estão fazendo”.
A pró-reitora de extensão da Unifei, professora Giselle Cunha, expôs o ponto de vista da instituição de ensino no debate. “A gente tem um desafio de estimular jovens dos outros níveis de ensino para que eles vejam a perspectiva da universidade. Isso é um cenário pós-pandemia, que talvez tenha começado antes da pandemia, mas que se agravou com a pandemia, é essa questão da expectativa da universidade, de chegar até a universidade, de continuar os seus estudos. Então, esse é o desafio da Pró Reitoria de Extensão, em parceria com diversas instituições, governamentais e não governamentais”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Itabira Vinícius Rocha revelou os resultados dos projetos avançados no município. “ É muito importante Itabira participar desses fóruns, porque é um momento para apresentarmos para outras cidades, colegas e região, os nossos casos de sucesso. Então, o Desenvolve foi o curso de qualificação de programadores, que foi um destaque no SmartCity Curitiba, o maior evento das inteligências do Brasil. O Facilita, a moeda digital de Itabira, foi destaque, inclusive, no jornal Folha de São Paulo”.