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Olímpiada: seleção masculina de futebol elimina Egito e se classifica para a semifinal

CBF aceita técnico estrangeiro na seleção que "tenha envolvimento com o Brasil"

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Mesmo com um futebol sem brilho, a seleção brasileira masculina de futebol derrotou o Egito, por 1 a 0, neste sábado (31), em Saitama, e se classificou para a oitava semifinal olímpica. Na terça-feira (3), o Brasil, ouro na Rio-2016, vai tentar uma vaga na final dos Jogos de Tóquio, em Kashima, diante de México — que venceu a Coreia do Sul por 6 a 3. Espanha e Japão se enfrentam na outra semifinal.

A seleção teve muita dificuldade para furar o bloqueio egípcio, composto por dois “paredões” de quatro jogadores. Claudinho não foi o armador necessário e Daniel Alves, atuando mais como meia, participou pouco das atividades ofensivas.

Com isso, a primeira boa oportunidade foi do Egito, aos 13 minutos, quando após levantamento na área, a bola sobrou para Akram Tawfik, que cabeceou com perigo. Mais uma vez a zaga brasileira apresentou falhas no posicionamento.

O Brasil continuou com problemas na armação das jogadas. Só aos 28, o time de Andre Jardine mostrou entrosamento. Claudinho, Matheus Cunha e finalização de Richarlison, que explodiu no peito do goleiro El Shenawy. Mais cinco minutos e nova boa participação de Richarlison, que rolou para Claudinho acertar a zaga e Douglas Luiz mandar para fora.

Com o Egito omisso no ataque, o Brasil finalmente abriu o placar, aos 36 minutos. Em rápida jogada, após falha na marcação egípcia, Claudinho tocou para Richarlison, que só rolou para a finalização perfeita de Matheus Cunha: 1 a 0.

Mesmo sem muita inspiração no ataque, o Brasil quase ampliou no último minuto da primeira etapa, quando Douglas Luiz levou perigo em uma cobrança de falta, mas a bola passou perto.

No segundo tempo, o Brasil com um minuto quase ampliou com Matheus Cunha, que parou na boa saída da meta de El Shenawy. Aos oito, o atacante, com um problema muscular, teve de ser substituído por Paulinho. O time sentiu e diminuiu o ritmo. Jardine percebeu e colocou Reinier e Malcom em campo.

As alterações deram maior ânimo ao time. Aos 21, Paulinho recebeu de Daniel Alves, mas finalizou em cima de El Shenawy. Ao perceber que o limitado Egito cansou na etapa final, o Brasil passou a tocar mais a bola, teve mais espaço para criar, mas não teve talento para se impor e obter uma vitória mais convincente.

Ficha técnica

Brasil 1 X 0 Egito

Brasil: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier); Antony (Malcom), Matheus Cunha (Paulinho), Richarlison (Gabriel Menino). Técnico: André Jardine.

Egito: El Shenawy; El Eraki (Ashour), Osama Galal, Hegazy, El Wench e Fotouh; Akram Tawfik, Taher Mohamed (Maher) e Ramadan Sobhi; Mohsen e Rayan (Mohsen). Técnico: Shawky Gharib.

Gols: Matheus Cunha, aos 36 minutos do primeiro tempo.

Árbitro: Chris Beath (AUS).

Cartões amarelos: Antony, Akram Tawfik.

Local: Saitama.

* Com Estadão Conteúdo

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