O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho completa 1000 dias nesta quinta-feira (21) e durante todo esse período o Corpo de Bombeiros realiza a maior operação de buscas e salvamento do país, que não possui previsão de quando chegará ao fim.
Em uma sexta-feira a barragem se rompeu e matou mais de 270 pessoas, além de várias pessoas que ficaram feridas, sejam por rejeitos ou pela perda de alguma pessoa querida. O dia 25 de janeiro de 2019 marcava não só a maior tragédia quanto a rompimento de barragem, como também se iniciaria ali a maior operação de buscas, realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
De 25 de janeiro de 2019 até os dias atuais, o intuito dos bombeiros sempre foi, e continua sendo, prezar pelo valor da vida não só para os envolvidos como também para os familiares.
“Na maior operação de busca e salvamento da história, o nosso compromisso continua imutável. Do primeiro ao milésimo dia, do primeiro ao último momento, o mesmo propósito, a mesma missão: resgatar esperança”, afirma o institucional dos bombeiros.
Das 270 vítimas, 262 já foram localizadas pelos militares e 8 joias continuam desaparecidas, mas contam com o trabalho e empenho dos bombeiros para serem localizadas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a operação em Brumadinho já conta com 97,03% de efetividade e conta com um efetivo de 4.142 militares, cerca de 70% do efetivo na ativa.
Dias de luto e luta
Familiares das vítimas do rompimento vivem o luto e a indignação em relação a essa tragédia. Completados os mil dias, as famílias continuam pedindo por justiça para que os culpados sejam punidos. Nesta quinta-feira em que temos uma marca importante, os atingidos pela barragem foram até a sede da Justiça Federal de Minas Gerais.
Eles pedem a revogação de uma decisão judiciária que anulou a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais pelas mortes provocadas pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.