Site icon DeFato Online

Operação policial combate organização criminosa suspeita de aterrorizar moradores em BH

(Foto: Divulgação)

Foi deflagrada, nesta terça-feira (5), a Operação Veritas, que visa combater os crimes de tráfico de drogas, de associação para o tráfico e de outros delitos no bairro Vera Cruz, na região Leste de Belo Horizonte. A organização criminosa investigada é suspeita de aterrorizar moradores e de implantar um regime de controle paralelo e violento de condutas no bairro, conhecido como “pau no gato”.

Em maio deste ano, uma faixa que proíbe a prática do grau, ou seja, empinar a moto, foi instalada em ruas do bairro Alto Vera Cruz. Há a suspeita de que a faixa tenha sido colocada por esse grupo investigado.

A ação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar contra pessoas supostamente atuantes no tráfico de drogas e outros crimes na região. Foram presos em flagrante quatro indivíduos e foram apreendidos uma arma de fogo, oito celulares, aproximadamente R$ 1800 em dinheiro em espécie, meia barra de crack e materiais para produção de drogas.

A faixa que proíbe a prática do grau, ou seja, empinar a moto, foi instalada em ruas do bairro Alto Vera Cruz. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Operação Veritas

A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em atuação conjunta com a 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte e com o 22º Batalhão de Polícia Militar da Capital, e contou com 90 policiais militares, 1 promotor de Justiça, 22 viaturas, uma aeronave da PMMG e um drone, além do apoio de uma guarnição do Corpo de Bombeiros Militar especializada em captura de cães bravios.

A ação é fruto de investigações empreendidas em conjunto pela PMMG e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que identificaram organização criminosa estruturada em franca atuação no tráfico de drogas no bairro Vera Cruz. “Utilizando-se de técnicas especiais de investigação, foi possível constatar a estrutura organizacional criminosa, bem como os envolvidos e a função que exerciam no grupo criminoso”, informou o MPMG.

 

Exit mobile version