Quantas vezes saímos para comprar algo que tanto desejamos, carregados de emoções e ao chegar na hora “H” paramos para pensar. Isso porque nós consumidores também adotamos práticas relacionadas à precificação.
Apesar dos empresários conhecerem da importância de uma correta precificação e seu valor de seu gerenciamento para a melhora dos ganhos, muitas vezes negligenciam os fatos e a delegam para funcionários destituídos de habilidades e informações.
Para os autores Hoyer e Maclinnis (2011), os consumidores adoram táticas relacionadas a preços, como por exemplo, comprar uma marca mais barata, aproveitar uma liquidação ou usar cupons de desconto, quando percebem poucas diferenças entre as marcas, ou quando apresentam um baixo envolvimento com a marca no conjunto geral das considerações.
Exemplificando, os autores citam uma pesquisa onde 9 entre 10 consumidores entram em um estabelecimento com alguma estratégia para economizar dinheiro.
Desses, 29% buscam formas de comprar mais barato uma marca que comprarão de qualquer forma e os classificam como Tradicionalistas Práticos. Aproximadamente 26% são classificados como Compradores dos Menores Preços, por optarem sempre pelo menor preço sem dar importância à marca.
Outros 24% são os Migrantes Oportunistas, por utilizarem cupons e liquidações para efetuar suas compras. Do total, ainda existem os Caçadores de Ofertas, que representam 13%, por não serem fiéis à marca e buscarem pechinhas.
E finalmente, 8% são os Sem Estratégias, pelo fato de não despenderem tempo ou esforço para pensar como os demais.
Como descrito acima, a atitude de preço está relacionada ao comportamento de compra, logo, é importante conhecer do perfil do cliente para que se possa desenvolver as melhores estratégias comerciais e aumentar a lucratividade para ambos.
Afinal de contas, que tipo de consumidor é você?
Marcelo Silva Ângelo Ferreira, Doutor e Mestre em Administração de Empresas; Professor na Funcesi; Pesquisador e Empreendedor no Segmento de Serviços. O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.