Um homem, de 22 anos, que anda pelas ruas de Itabira fantasiado de palhaço, vem causando alvoroço em locais públicos da cidade. Na manhã dessa segunda-feira, 1º de fevereiro, ele foi preso por policiais militares após ter promovido uma quebradeira na recepção do Pronto Socorro Municipal de Itabira.
A Polícia Militar foi acionada após o homem ter danificado cadeiras, desligado computadores e espalhado pó de extintor de incêndio na recepção da unidade de saúde. O suspeito foi deixado no local após ter sido atendimento por uma equipe do SAMU. Ele alegava estar gripado e queria atendimento prioritário.
Os funcionários e pacientes que aguardavam atendimento médico ficaram assustados com a ação do autor, que chegou a ameaçar o médico do SAMU. Em conversa com os policiais, o homem afirmou que sofre surtos psicóticos e, como o atendimento estava demorando, ele ficou irritado.
Diante do fato, o homem foi preso e encaminhado à delegacia de Polícia Civil, para futuras providências pertinentes ao caso. A perícia técnica foi acionada para constatar os danos causados no Pronto Socorro.
Recorrente
Essa não é a primeira vez que o “palhaço” causa confusão. Na última terça-feira, 26 de janeiro, ele foi preso segurando um galão de gasolina e ameaçando atear fogo em seu próprio corpo e, também, no prédio da Prefeitura de Itabira. A Polícia Militar foi acionada e controlou a situação.
De acordo com o boletim de ocorrência, o “palhaço” chegou a colocar fogo em papelões, plásticos e isopores. A ação foi testemunhada por diversos servidores públicos que informaram aos policiais que o autor manifestou a intenção de entrar na Prefeitura de Itabira para falar com o chefe do executivo municipal.
Aos policiais, o “palhaço” relatou que tinha feito uso de drogas e que, para chamar atenção colocou fogo em um de seus lençóis no estacionamento do executivo municipal. Ele também afirmou que “estava com álcool e que iria colocar fogo em seu corpo e abraçar alguma pessoa dentro do prédio da Prefeitura”.
Nesse episódio ele também foi preso pelos crimes de ameaça e perturbação do trabalho. Porém, por se tratar de crimes de menor risco, o autor foi liberado após assinar o boletim de ocorrência.