Após a população de Dores de Guanhães levantar questionamentos sobre atividades que estavam sendo realizadas em uma barragem de água no município, a Guanhães Energia S.A., responsável pela operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Senhora do Porto, informou nesta semana que está executando manutenções na barragem da usina – tendo em vista o início do período chuvoso e em cumprimento aos requisitos de monitoramento das condições operacionais.
O posicionamento da Guanhães Energia surgiu após a DeFato Online e a Rádio Caraça procurarem o Município de Dores de Guanhães, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, que formalizou um ofício solicitando informações à empresa. Em resposta, o empreendimento comunicou que, para garantir melhores condições nos trabalhos, estão sendo realizados rebaixamentos temporários do nível dos reservatórios da PCH Senhora do Porto e da PCH Jacaré. “As atividades em curso seguem as melhores práticas de engenharia e estão sendo conduzidas em conformidade com as normas técnicas aplicáveis”, pontuou a Guanhães Energia.
Nas últimas semanas, a situação da barragem começou a levantar curiosidade e apreensão nos moradores após, além do esvaziamento da barragem de água, a empresa começar a realizar o cadastramento da população e a sinalização/instalação de sirenes de emergência. De acordo com o empreendimento, essas atividades não têm nenhuma relação com as manutenções em curso e já estavam programadas.
“A realização dessas ações se deve exclusivamente à necessidade de atendimento aos requisitos contidos na Lei 14.066 – Lei Nacional de Segurança de Barragens e em cumprimento à regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. A Guanhães Energia também destaca que as informações oficiais a respeito da usina são aquelas divulgadas através dos comunicados emitidos pela Guanhães Energia e pela Defesa Civil do município, que trabalham em conjunto e em permanente contato”, declarou a Guanhães Energia.
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Com capacidade instalada de 12 MW, a pequena central hidrelétrica Senhora do Porto entrou oficialmente em operação comercial em 2018. A usina faz parte de um projeto da Cemig e da Light que inclui outras três PCHs: Dores de Guanhães (14 MW) e Jacaré (9 MW), também situadas em Dores de Guanhães, e Fortuna II (9 MW), localizada nas cidades de Virginópolis e Guanhães, no Leste de Minas.
A implantação, exploração, operação e manutenção dos empreendimentos é de responsabilidade da Guanhães Energia S.A., empresa com participação acionária de 49% da Cemig GT e de 51% da Light Energia S.A.