Para emitir carteiras de identidade, Câmara de Itabira seguirá modelo de João Monlevade

Legislativo itabirano aprovou, em dois turnos, criação do posto de identificação. Agora a proposta depende do convênio com a Polícia Civil

Para emitir carteiras de identidade, Câmara de Itabira seguirá modelo de João Monlevade
Djalma Bastos e Tarsila. Foto: Tatiana Santos
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Nesta semana, a Câmara de Vereadores de Itabira aprovou em segundo turno o projeto de resolução que autoriza convênio com o Instituto de Polícia Civil de Minas Gerais para a instalação de um posto de identificação dentro do Legislativo municipal.

A aprovação ocorreu na terça-feira, 20 de fevereiro, ocasião em que o também vereador e presidente da Câmara de João Monlevade, Djalma Bastos, e a chefe do Posto de Identificação da Câmara da mesma cidade, Tarsila Bittencourt, estiveram na reunião do Legislativo itabirano. Eles foram convidados pelo autor do projeto, Agnaldo Vieira “Enfermeiro” (PRTB), a explicarem como funciona a emissão de identidades na Câmara da cidade vizinha.

De acordo com a chefe da Identificação, a implantação do posto em Monlevade iniciou em novembro do ano passado, totalizando 4 mil identidades emitidas desde então. Tarsila lembrou que, assim como em Itabira, na cidade vizinha eram diárias as filas de pessoas em busca de documentos na porta da delegacia local.

O agendamento para a emissão da identidade funciona de um dia para o outro, por telefone, com liberação de 25 documentos diários, além do atendimento prioritário (pessoas acamadas, idosas ou com problemas mentais etc), que são atendidas em casa. “A pessoa que chegar lá com uma necessidade muito grande, dentro da nossa possibilidade, a gente atende”, disse. A previsão é de que o atendimento seja ampliado em breve para 40 emissões. A implantação do serviço teve custo de R$ 52 mil, valor que deve ser semelhante em Itabira.

Djalma Bastos comentou o sofrimento das pessoas para emitir o documento e que o convênio firmado entre a Polícia Civil de João Monlevade e a Câmara foi o melhor caminho encontrado para minimizar essa dificuldade da população. “Isso eu acho interessante. Itabira, que é uma cidade pujante, de quase 130 mil habitantes, com certeza, esse serviço vai atender melhor a comunidade”, declarou.

Ele informou que, em média seis itabiranos vão até Monlevade para serem atendidos por dia, e que os documentos ficam prontos em menos de 30 minutos.