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Para evitar greve dos caminhoneiros, Bolsonaro pretende anular aumento do diesel

greve dos caminhoneiros

Com a ameaça cada vez mais iminente de uma nova greve dos caminhoneiros, o presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) diz que trabalhar para anular o aumento do preço do diesel, a maior justificativa para a possível manifestação da categoria. Em uma live realizada em suas redes sociais nesta quinta-feira (28), Bolsonaro disse que está trabalhando para que sua equipe econômica revogue a decisão.

“Então, procurei a equipe econômica pra gente anular os R$ 0,09 no diesel. Agora, cada centavo, para diminuir, no diesel, eu tive que buscar receita em outro local, ou criar um imposto ou aumentar outros impostos. E cada centavo no diesel equivale a R$ 800 milhões por ano”, afirmou.

No entanto, a equipe econômica do governo diz que, caso o aumento do diesel não ocorra, os impostos teriam de ser aumentados. Quem admitiu o impasse foi o próprio Jair Bolsonaro.

“Então, cada centavo no diesel eu tenho que buscar em algum outro local R$ 800 milhões. O que a economia apresentou pra mim, aumenta aqui e aumenta lá, ia penalizar todo mundo”, acrescentou.

Sobre a greve

No dia 26 de janeiro, a última terça-feira, a Petrobras anunciou o segundo aumento do ano no preço dos combustíveis. A notícia, que sem dúvidas caiu como um peso nas costas dos brasileiros, tem fomentado a adesão de muitos caminhoneiros à greve prevista para o próximo dia 1° de fevereiro. Porém, a greve ainda vem gerando uma divisão entre a classe.

O movimento já ganhou apoio, inclusive, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos da categoria em todo o Brasil. Segundo nota publicada pela FUP, “em apoio ao movimento, a categoria petroleira está organizando protestos em diversos estados do país, com doações de botijões de gás, distribuição de cestas básicas e vouchers de subsídios para compra de gasolina e diesel, campanhas de conscientização sobre os impactos sociais do desmonte do Sistema Petrobras, entre outras ações de solidariedade voltadas para as comunidades que mais sofrem com o preço absurdo dos combustíveis e as altas taxas de desemprego”.

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