A Rússia voltou a atacar a Ucrânia no último final de semana em mais uma ofensiva para destruir as defesas ucranianas e tomar o leste do país. Segundo o próprio governo de Vladimir Putin, vários equipamentos de defesa aérea da Ucrânia foram destruídos, no que parece ser um novo esforço, antes de seguir para o leste, para ganhar superioridade aérea e excluir armas vistas como cruciais para a resistência.
No comunicado, Moscou descreve que destruiu quatro lançadores S-300 fornecidos à Ucrânia por um país europeu não nomeado. A Eslováquia deu à Ucrânia exatamente esse sistema na semana passada, mas negou que ele tenha sido destruído. O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andri Iermak, também negou a destruição e chamou a alegação russa de “operação falsa”.
A falta da superioridade aérea prejudicou os russos na primeira estratégia de guerra — de derrubar o governo de Kiev — porque diminuiu a cobertura aérea para as tropas terrestres, limitando seus avanços e provavelmente as expondo a maiores perdas, segundo analistas de guerra ocidentais.