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Pastora, professora e ex-ladrão estão entre os presos na nova operação da Polícia Federal

corrupção

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (6), a PF (Polícia Federal), em nova operação, realizou a prisão de diversas pessoas ligadas aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A ação se deu em 18 estados e o Distrito Federal entre os presos estão uma pastora, um vidraceiro e uma professora, mas, segundo a PF, 159 participantes dos atos ainda não foram localizados.

Morador de Sumaré, interior paulista, Givair Batista Souza, vidraceiro, 50 anos, revelou em depoimento que participava do acampamento em frente à Escola de Cadetes em Campinas (SP).

Givair tem antecedentes por roubo e viajou a Brasília, segundo seu depoimento, em um ônibus, no dia 7 de janeiro, custeado entre os passageiros e que seu objetivo era uma manifestação pacífica.

Sua defesa nega qualquer intenção de golpe de estado.

Na operação, a professora aposentada, Iraci Megumi Nagoshi, 71 anos, residente em São Caetano do Sul (SP), foi condenada pelo ministro Flávio Dino, juntamente com outros 14 réus, por crimes relacionados pelos atos antipatrióticos.

Dino sugeriu uma pena de 14 anos por crimes contra a abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e golpe de estado.

Sua defesa alega que a denúncia não especificou as ações concretas a ela atribuídas. 

Outra detida pela PF foi a pastora evangélica, Sandra Maria Menezes Chaves, moradora de São Paulo e avó de três netos, condenada a 13 anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em fevereiro de 2024. A pastora foi presa dentro do Senado Federal e sua defesa alega que ela se manifestava de forma pacífica e não cometeu os crimes a ela imputada.

Segundo informações da PF, mais de 200 réus violaram medidas cautelares judiciais, com alguns fugindo para outros países. Foram emitidos 208 mandados de prisão preventiva, alguns com foco em indivíduos que violaram as tornozeleiras eletrônicas e aos que fugiram do país. 

A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações do ato de 8 de janeiro.

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