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PCMG indicia empresário por filmar funcionárias em banheiro de lava-jato

lava-jato Buritis

Foto: Alysson Lisboa/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que investigou Luiz Eduardo Castellar, proprietário de um lava-jato no bairro Buritis, em Belo Horizonte, suspeito de manter câmeras dentro do banheiro das funcionárias. De acordo com as vítimas, o homem fazia comentários de cunho sexual e tocava em partes íntimas delas sem consentimento.

Policiais da Delegacia Especializada de Investigação à Violência Sexual apuraram que o empresário, de 53 anos, cometeu os crimes de filmar conteúdo com cena de nudez e de importunação sexual contra 12 mulheres que trabalhavam no local. O suspeito, preso em flagrante em março desse ano, foi solto dias depois e aguarda decisão judicial em liberdade.

Entenda o caso

O crime veio à luz no dia 8 de março deste ano, quando se celebrava o Dia Internacional da Mulher. Luiz foi acusado de instalar três câmaras de filmagem dentro do banheiro feminino do lava-jato. No espaço, as câmeras foram estrategicamente colocadas – uma junto ao vidro da parte superior do banheiro; uma na lateral, próxima ao vaso sanitário; e outra quase em frente ao vaso sanitário.

Responsável por fazer a denúncia junto à polícia, após desconfiar que estava sendo espionada, uma das vítimas comentou sobre o caso ainda em março.

“Eu tinha falado com uma colega e depois com minhas duas sobrinhas, que também trabalhavam no local. Achava estranho os comentários que o patrão fazia, sobre intimidades que aconteciam dentro do banheiro feminino”, disse à época.

Segundo a mulher, tudo que era conversado por elas no banheiro era comentado pelo patrão. “Ele se aproximava da gente e falava baixinho, isso, quando não havia mais ninguém por perto. Aquilo foi me deixando com a pulga atrás da orelha.”

*Com informações da Polícia Civil

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