Artilheiro isolado da Libertadores com 12 gols, e principal atacante do badalado Flamengo, o atacante Pedro falou sobre a montanha russa que tomou conta de sua carreira neste ano. Na entrevista, falou da má fase no Flamengo no primeiro semestre e o contraste com o momento atual que o trouxe para a lista de Tite.
De acordo com o jogador, a fase ruim sob o comando do técnico Paulo Sousa foi o combustível para buscar uma retomada na carreira. “Tive momentos de altos e baixos, mas minha fé indicava que eu poderia voltar para cá. Essa resiliência depois dos momentos ruins no Flamengo me fizeram voltar à seleção”, afirmou.
Jogando muito
A volta por cima tem uma relação direta com a chegada de Dorival Júnior ao clube.
“O Dorival falou que, se eu jogasse, teria chance de ir para a seleção. Sempre tive dentro de mim essa chama de voltar para a seleção e o contato com o Cleber (Xavier, auxiliar de Tite) foi muito importante.”
A relação de Pedro com a seleção brasileira, em termos de convocação, ainda está no início. Em 2018, no Fluminense, ele foi chamado pela primeira vez, mas acabou cortado por conta de uma grave lesão no joelho. Em 2021, voltou a ser chamado e atuou pouco mais de 20 minutos no amistoso com a Venezuela.
Um dos últimos a se apresentar ao grupo de Tite, Pedro não participou da atividade tática. Ao lado de Everton Ribeiro, companheiro de Flamengo, e do goleiro Weverton, ele participou de um treino regenerativo.
Quem também falou nesta terça foi o atacante Antony atualmente no Manchester United. Feliz por migrar da Holanda para o centro mais valorizado da Europa, o jogador falou sobre o peso de atuar num campeonato tão valorizado.
“Atualmente jogar no Manchester United tem um peso, pois estou entre os melhores isso vai ser importante para jogar a Copa do Mundo”, comentou.
Apesar da pouca idade, 22 anos, Antony tem sido figura frequente nas listas de Tite. Ele se firmou após a conquista do ouro olímpico com o Brasil Sub-23 e tem nove partidas pela seleção com dois gols marcados. Movido a desafios, ele encara a sua trajetória como aliada nessa fase onde todos buscam um lugar na lista para o Mundial do Catar.
“Todas as vezes que eu tenho desafios novos, lembro de tudo que passei. Sabia da dificuldade que seria de mudar de país, mas sempre que eu penso em tudo que passei, tenho mais força para seguir a minha carreira”, falou o jogador.
A seleção faz nessa data Fifa, os dois últimos amistosos antes da Copa do Mundo do Catar. Na sexta-feira, o Brasil encara Gana, às 15h30 (horário de Brasília) no estádio Océane. Depois, no mesmo horário, na terça, enfrenta a Tunísia, em Paris.