Site icon DeFato Online

Personagens itabiranos: Didi Andrade e Haydée Bonaparte

Didi

Foto: Divulgação

Resgatar a história dos personagens que há séculos contribuem com a história de Itabira é relembrar um passado de lutas, viver o presente com alegria e acreditar um futuro de realizações.  São muitas as personalidades que protagonizam o enredo e a memória do município.  Hoje, vamos relembrar duas mulheres que somaram à narrativa do município: Didi Andrade e Haydée Bonaparte.

Didi Andrade

Foto: Divulgação

Ermelinda Amaral dos Santos Andrade, Didi Andrade, nasceu em Itabira em 20 de dezembro de 1910, filha de João Antônio de Andrade e de Maria Ermelinda dos Santos Andrade. Estudou no colégio de Barbacena, no qual foi diplomada professora. Lecionou na Escola Estadual Coronel José Batista, em Itabira, por muitos anos.

Contam alguns de seus alunos que, após as aulas normais, levava para casa ao lado da escola, alunos carentes e os alimentava. Além, de dar roupas, materiais escolares e aulas particulares.

Aposentada, morou na fazenda do Turvo, onde alfabetizou empregados e filhos de empregados. Casou-se pela primeira vez com Pedro Pinto Torres, com quem teve três filhos. E depois com Henrique Maurício de Oliveira.

Morreu em Itabira no dia 18 de abril de 1989.

 

Foto: DivulgaçãoHaydée Bonaparte de Alvarenga

Foto: Divulgação

Haydée Bonaparte de Alvarenga era filho de Napoleão Teixeira de Novaes e de Fernandina Drummond. Nasceu em 6 de abril de 1886, em Itabira. Com 6 anos de idade, Haydée ficou órfã do pai e foi internada no Colégio da Serra da Piedade, em Caeté. Onde passou sua infância em companhia de órfãs e irmãs de caridade.

Fez o curso primário e continuou os estudos até que aos 15 anos, indo a Santa Maria de Itabira passar férias, conheceu Álvaro de Alvarenga, que se tornaria seu marido. Casou-se tão criança, que levou suas bonecas ao lar que se formava. O casal foi morar na Fazenda Morro Escuro, em Santa Maria de Itabira, onde nasceram quase todos os 12 filhos.

Haydée, apesar de tantos afazeres com a criação dos filhos, ensinou a eles as matérias do curso primário. Os meninos vinham a cidade para o exame final e para conseguir o diploma. Mudou-se para Itabira na década de 1920, onde ficou até 1937. O marido se tornou regente do Ginásio Sul-Americano, depois coletor estadual. Seu sacrifício de vir para a cidade não foi em vão, pois os filhos se tornaram profissionais em áreas diversas. Faleceu em 7 de julho de 1963, na capital mineira, onde tinha ido morar.

Exit mobile version