A série Personagens Itabiranos, busca resgatar a história de personagens que há séculos contribuem com a história de Itabira. Além de relembrar e reviver um passado de lutas, apreciar o presente com alegria e acreditar um futuro de realizações. São muitas as personalidades que protagonizam o enredo e a memória do município. Nas narrativas de hoje: Genaro Alvarenga Mafra e Renato Campos
Genaro Alvarenga Mafra
Sem transporte o mundo para, fica estagnado. E Genaro Alvarenga Mafra sabia muito bem disso. Filho de Ubaldino Procópio de Alvarenga Mafra e de Aulízia Mendonça de Alvarenga Mafra, ele nasceu na fazenda Água Limpa, em Ferros, no dia 1° de Maio 1892.
Quando chegou a Itabira, foi trabalhar no serviço de correios, porém, mais tarde, fundou a Empresa de Transportes Mafra, primeira a fazer o transporte de passageiros e cargas de Itabira a Belo Horizonte. Casou-se com Ceci Gonçalves de Alvarenga Mafra e teve 11 filhos. Já em seu segundo casamento, com Rosa de Carvalho, teve mais um filho. Morreu em Belo Horizonte, no dia 25 de Janeiro de 1974. Itabira homenageou Genaro Mafra batizando com o seu nome o terminal rodoviário local.
Renato Campos
Nascido em Palmas, Minas Gerais, Renato Campos transferiu-se para Itabira, onde se tornou um dos pioneiros da Aviação. Seus pais, Etelvino de Oliveira Campos e Albina Gomes Campos, incentivaram o filho a ingressar na PM, onde chegou ao posto de 1° sargento . Aos 30 anos, já era piloto de avião. De 1943 a 1944, a companhia vale do rio doce, para melhor desempenho das tarefas de seus executivos, adquiriu dois aparelhos bimotores, o Cauê, em homenagem ao pico que fez Itabira ser conhecido mundialmente e o Conceição.
Além de aviador, Renato Campos tornou-se instrutor de Aviação, tendo brevetado (diplomado) várias turmas em Peçanha, Muzambinho, Uberaba e Itabira. Casado com Maria Campos, com quem teve 8 filhos, foi muito conhecido em todo estado, tendo seu trabalho marcado época em Itabira no início das atividades da vale, na década de 1940.
Morreu aos 38 anos de idade numa viagem de serviço, em demanda de Governador Valadares, quando sobrevoava Nanuque, no vale do Rio Doce, em 19 de Novembro de 1948.