A série Personagens Itabiranos, busca resgatar a história de personagens que há séculos contribuem com a história de Itabira. Além de relembrar e reviver um passado de lutas, apreciar o presente com alegria e acreditar um futuro de realizações. São muitas as personalidades que protagonizam o enredo e a memória do município. Nas narrativas de hoje: Madre Maria de Jesus e Monsenhor Felicíssimo do Nascimento
Madre Maria de Jesus
Filha de Joseph Severin Pierre Gayetti e de Marie Anne Holstein Gayetti, Sarah Pauline Charlotte Marie Gayetti nasceu em Lyon, na França, em 15 de agosto de 1882. Iniciou a vida religiosa aos 17 anos de idade, na congregação de Notre-Dame de Fourvière. Recebeu o hábito e passou a se chamar Irmã Maria de Jesus em 17 de abril de 1900.
Em 1913 veio para o Brasil veio para o Brasil e fundou a Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa Senhora das Dores. No mesmo ano de sua chegada, fundou o colégio de São Domingos do Prata, onde residiu por 10 anos.
Em 1923, veio para Itabira, onde fundou o colégio Nossa Senhora das Dores e se destacou na prestação de bons serviços a comunidade. Morreu em 31 de Maio de 1963.
Monsenhor Felicíssimo do Nascimento
Em 1840 chegou a Itabira Monsenhor Felicíssimo do Nascimento, vindo de Ouro Preto, onde nasceu. Em maio de 1806. José Felicíssimo do Nascimento teve uma infância diferente: foi deixado na porta da casa de Dona Josefa Pereira. Estudou nas proximidades da Villa do Ribeirão do Carmo (hoje Mariana), onde procedeu à reorganização do antigo seminário de pessoas carentes. Era um notável estudante e desde cedo político de grande entusiasmo, que participou do Partido Liberal Mineiro.
Em 30 de Março de 1841 tornou-se pároco da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. No mesmo ano conseguiu, com grande esforço, recursos para o término da construção da Igreja Matriz.
O passo seguinte foi ingressar na política, tendo sido presidente da Câmara Municipal – função que correspondia às de prefeito na época. Em 15 de abril de 1859, culminando numa grande frente de trabalho liderada por ele, inaugurou o Hospital de Misericórdia, mais tarde denominado Nossa Senhora das Dores, fundado sob a responsabilidade da irmandade que havia criado.
Em 1864, eleito deputado provincial, mudou-se para o Rio de Janeiro , mas renunciou ao mandato pouco tempo depois, por não se conformar com “as exigências humilhantes das conveniências partidárias”, como disse. Voltou a itabira, deixando a política e dedicando-se apenas aos trabalhos de Igreja Matriz e à administração do HNSD. Em 9 de janeiro de 1884 faleceu em Itabira, tendo sido sepultado no interior de Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
