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Pesquisa aponta que jovens querem empreender na internet, mas com o apoio de pais e professores

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Do total de entrevistados, 97% acessa ao menos uma rede social - Imagem: Unsplash.com

A 3ª edição da pesquisa Juventudes e Conexões, realizada pela Rede Conhecimento Social, com idealização da Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Ibope Inteligência, traçou um perfil dos jovens brasileiros com idades entre 15 e 29 anos no que diz respeito à educação, empreendedorismo, comportamento e participação social. Para 60% dos entrevistados, a escola e a universidade são os melhores locais para aprender, mas também são importantes para que se sintam parte da sociedade, para empreender e para decidir quem serão no futuro.

Família e professores são as figuras mais representativas nas vidas dos jovens. Quando perguntados sobre a pessoa mais importante na hora de aprender, 61% dos entrevistados disseram ser os professores e 45% acha que eles também são essenciais para empreender. Na hora de se sentir parte da sociedade e de decidir sobre o tipo de pessoas que serão no futuro, a família assume o papel mais significativo, com 49%.

O celular ainda é a maneira favorita dos jovens para acessar a internet, mas novas mídias, como os videogames vêm ganhando espaço e já representam 19%. Ao contrário do que se pensa, a TV também vem crescendo entre os mais novos e em dois anos passou de 6% a 31%. Os relógios inteligentes são mais usados entre as classes mais altas e representam 2% dos entrevistados. Mas ainda que a tecnologia venha ganhando espaço, o estudo demonstrou que o contato humano e, principalmente, os professores seguem sendo uma prioridade na vida dos jovens.

“O professor não será descartado pela tecnologia. Ao contrário do que se pensa a Internet não vai substituir o professor na educação tanto que mais da metade dos jovens quer o professor como mediador do mundo online e do mundo real”, afirma o diretor da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar.

Outros pontos destacados na pesquisa foram a preocupação dos jovens com as mudanças no mercado de trabalho e ao futuro das profissões. 48% dos entrevistados dizem se sentir impelidos a empreender e encontrar um meio de vida através da internet.

Mas o universo online também gera conflitos: enquanto 30% crê que a internet ajuda nas relações humanas, 57% acha que as novas tecnologias geram ansiedade. 65% se diz preocupado com a exposição online, mais de metade se sente inseguro na internet e 54% desconfiam na hora de fornecer seus dados. Segundo o portal REVIEWBOX, os sites de compra online vêm se adaptando a esse novo mercado de consumidores mais jovens e desenvolvendo uma série de ferramentas de segurança para que esse público-alvo se sinta seguro na hora de comprar.

Quando o assunto é participação política, 59% dos entrevistados não se sentem ouvidos nem representados por partidos políticos e opinam que a internet por si só não é uma solucionadora de problemas. As redes sociais são vistas como importantes para se sentir parte da sociedade e para aprender. Do total de entrevistados, 97% acessa ao menos uma rede social e 80% posta conteúdos online.

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