Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada na última sexta-feira (23), apontou que 48% dos habitantes de Belo Horizonte se sentem muito inseguros ao andar nas ruas da cidade à noite.
De acordo com o estudo, 27% dos entrevistados afirmaram sentir-se um pouco inseguros, enquanto 19% disseram que se sentem mais ou menos seguros. Apenas 6% dos participantes se consideram muito seguros à noite.
O levantamento, realizado nos dias 20 e 21 de agosto, envolveu 910 pessoas maiores de 16 anos e apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo MG-05345/2024.
Problemas da capital
Além da segurança, a pesquisa também revelou que os eleitores de Belo Horizonte priorizam a saúde para a escolha de candidaturas neste ano. O levantamento, realizado com 910 pessoas entre 16 e 90 anos, nos dias 20 e 21 de agosto, mostrou que 21% dos entrevistados consideram a saúde como a prioridade principal. A segurança ocupa a segunda posição, com 18% das respostas. A situação dos moradores de rua e a educação são igualmente importantes para 12% dos participantes.
A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-05345/2024, também avaliou a percepção dos cidadãos sobre serviços específicos. No setor de saúde pública, os centros de saúde obtiveram uma nota média de 6,9, enquanto as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) receberam 5,7. O hospital municipal e o Serviço de Atenção Domiciliar foram avaliados com notas de 7,5, e os Centros de Referência em Saúde Mental (CERSAM) também tiveram a mesma pontuação.
Em relação ao sistema de ônibus da capital, os resultados mostram uma avaliação variada. A limpeza dos ônibus recebeu 28% de avaliações como ótimo ou bom, enquanto 37% consideraram o serviço regular e 35% avaliaram como ruim ou péssimo. A conservação e o conforto dos ônibus tiveram notas semelhantes, com 23% e 35% dos usuários, respectivamente, classificando-os como ótimo ou bom, e 41% a 42% os considerando ruins ou péssimos.
A segurança no transporte também teve 22% de avaliações positivas, com 43% indicando uma percepção ruim ou péssima. A qualidade geral dos ônibus foi classificada como ótima ou boa por 16% dos entrevistados, com 55% considerando ruim ou péssima, e o preço e o tempo de espera obtiveram as piores avaliações, com 63% e 65% de respostas negativas, respectivamente.