Nessa quinta-feira, 6, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) voltou a comentar sobre o famigerado plano de uma linha de metrô em Itabira – que repercutiu durante sua campanha política nas eleições de 2020. O assunto veio à tona no encerramento da live realizada semanalmente nas redes sociais do prefeito.
“As pessoas brincam sobre o metrô e me perguntam muito: ‘e o metrô’? Já estamos negociando isso também com a Vale. A Vale vai refazer seus trilhos para fora da cidade. É um projeto, quem sabe, de a gente fazer um VLT sobre trilhos. Estamos avançando”, disse Marco Lage, acompanhando do secretário municipal de Obras, Transporte e Trânsito, José Maciel Duarte de Paiva.
Marco abordava o planejamento de obras públicas em curto, médio e longo prazo. O prefeito disse que além do cronograma de seu mandato, quer encaminhar obras para os próximos “dez, vinte ou trinta anos”.
A Prefeitura e a Vale vêm negociando a mudança no trajeto de vagões e composições que passam pela área urbana de Itabira – como nos bairros Areão e Vila Amélia, por exemplo. A negociação ocorre no âmbito da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A retirada de trilhos do centro urbano foi, inclusive, parte do plano de governo do ex-prefeito Ronaldo Magalhães (PTB) na campanha à reeleição do ano passado. Junto do ex-secretário de Obras, Ronaldo Lott, o petebista conduzia discussões com a Vale e afirmou, à época, que elas estavam avançadas.
VLT
Na fala de Marco Antônio foi citada a possibilidade de um VLT – veículo leve sobre trilhos. Esse modal é diferente de um metrô propriamente dito: é mais leve, tem composições menores, transporta menos passageiros e em velocidade mais baixa e segura. O VLT pode, no que indicou o prefeito, aproveitar os trilhos existentes na cidade.
Caberá ao governo municipal apresentar um projeto que demonstre a possibilidade de instalar o modal logístico em Itabira. “Política a gente faz em tempo de eleição. Os critérios agora são de gestão pública. Os critérios são técnicos e absolutamente pautados na gestão pública”, ressaltou Marco Antônio.