Em Plenário realizado na Câmara Municipal de Belo Horizonte nesta segunda-feira (3), o prefeito Fuad Nomand (PSD) disse que a anulação dos contratos do transporte coletivo da capital, feitos em 2008, é inviável porque geraria interrupção do serviço para a cidade em função da demora para realizar nova licitação. O presidente da Casa, Gabriel Azevedo (sem partido), contrariou Noman e disse que na cidade do Rio de Janeiro o contrato foi questionado pelo prefeito.
Fuad se comprometeu a estudar uma saída alternativa para a situação. No entanto, o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (sem partido), disse que se a contratação não for cancelada até o próximo dia 2 de maio, a ação será do Legislativo. “O contrato de 2008 é fruto de um cartel e eu não acho, eu tenho é certeza. Os consórcios que concorreram foram feitos no mesmo computador. A cidade de BH tem hoje em vigor um contrato corrupto e o Ministério Público de Contas deu entendimento que o senhor pode cancelar este contrato”, afirmou o presidente da Casa.
Os vereadores Wesley Moreira (PP), Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Gabriel trataram do tema da mobilidade da capital. O subsídio emergencial dado às empresas de ônibus no ano passado foi, segundo os parlamentares, um voto de confiança que a CMBH deu ao Executivo para que, neste tempo de um ano, outro formato de contrato fosse pensado. Contudo, um ano se passou e nenhuma solução foi apresentada pela Prefeitura. O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte disse ainda que o contrato com as empresas de transporte coletivo da capital é “fraudulento”.