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Prefeitura de BH anuncia investimentos para reduzir estragos causados pelas chuvas

Minas Gerais tem aproximadamente 4 mil denúncias de obras irregulares e acende alerta para o período chuvoso

Foto: Divulgação/arquivo

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta quarta-feira (8) o Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico, que conta com mais de 200 obras emergenciais para mitigar os riscos geológicos na capital mineira. Pelo menos 70 intervenções serão finalizadas ainda em 2022. Desse número, 30 estão prontas ou em finalização, 15 em andamento e 25 serão iniciadas. Segundo a PBH, o investimento é de R$ 118 milhões em até 18 meses.

Técnicos da Prefeitura vão intensificar o mapeamento e diagnóstico de risco em todas as nove regionais da cidade, o que tornará possível o planejamento específico e captação de recursos financeiros para erradicar o problema que atinge significativamente Belo Horizonte no período chuvoso.

“São obras mais fáceis e outras mais complexas. Nós vamos começar, logicamente, pelas mais fáceis para poder avançar rapidamente. Vamos atingir toda a cidade”, afirmou o prefeito Fuad Noman. Ainda segundo o prefeito, as intervenções inicialmente definidas são importantes para evitar que a população fique exposta às situações de risco, mas os trabalhos não ficarão restritos a elas. “Continuamos mapeando, avaliando e estudando quais são as áreas que precisam ser atendidas. Mas estamos dando um grande passo hoje, com o início desse programa, para evitar o risco, evitar mortes, evitar desabamentos e uma série de situações ruins em que a Defesa Civil tem que se virar para não deixar as pessoas morrerem”, destacou.

De acordo com a Prefeitura, o Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte terá duas etapas: a primeira, de curto prazo, prevê a execução de obras já elencadas e projetos. Na segunda etapa haverá a licitação do diagnóstico de risco ampliado (no médio prazo) e viabilização e captação de recursos para obras de reassentamento (a longo prazo).

Serão feitas intervenções em pés de encostas, estabilização dos morros, além de esgotamento e drenagem, para evitar que a água não escorra e desestabilize os barrancos.

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