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Prefeitura de Ipatinga promove blitz “Carnaval sem Assédio”

O objetivo da iniciativa é garantir um ambiente festivo, seguro e respeitoso para todos os participantes. Foto: Prefeitura de Ipatinga

Com informações da Prefeitura de Ipatinga

No fim da tarde desta quinta-feira (8), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), por meio da Gestão de Políticas Públicas para Mulheres, realizou a blitz “Carnaval sem Assédio”, uma iniciativa que visa combater e prevenir o assédio sexual durante o período momesco. A ação foi promovida com a abordagem de populares nas proximidades de uma das portarias da Usiminas e contou com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O objetivo da iniciativa é garantir um ambiente festivo, seguro e respeitoso para todos os participantes, especialmente para mulheres, evitando situações de assédio e violência durante os dias de folia. Quem foi abordado pela equipe recebeu orientações e informações importantes que poderão contribuir para prevenção de casos de constrangimento e violência contra mulheres. “Queremos sensibilizar a população sobre a importância do respeito mútuo e da denúncia de situações de assédio. Nosso intuito, ao promover ações de abordagem como essa desta quinta-feira, é criar um ambiente onde todos possam se divertir sem preocupações relacionadas a comportamentos inadequados”, ressaltou a secretária da SMAS, Jany Mara Bartolomeu.

Números
Dados divulgados recentemente revelam a preocupação e o medo que muitas mulheres enfrentam ao frequentar eventos carnavalescos. De  acordo com levantamento do Instituto Locomotiva e do QuestionPro, divulgado nesta semana, no Brasil, metade (50%) das mulheres já foi vítima de assédio sexual durante o Carnaval e 73% delas têm receio de passar por essa situação pela primeira vez ou novamente na festividade.

Denuncie
A administração municipal orienta a população a denunciar não só os casos de assédio, mas outros tipos de violação contra a mulher.
“Se você foi vítima ou presenciou uma situação de violência, ligue imediatamente para a Polícia Militar, no 190, que poderá agir de imediato. Caso a violência não esteja ocorrendo naquele momento, você deve ligar para o 180 ou 181 (Central de Atendimento à Mulher)”, orientou a secretária de Assistência Social.

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