Na última semana, em Blumenau, em Santa Catarina, um homem invadiu uma creche e matou quatro crianças com uma machadinha; em março, em São Paulo, quatro professoras e um estudante foram esfaqueados em uma escola estadual. Esses dois atentados recentes reacenderam um importante debate em todo o País: a segurança de alunos e profissionais da educação no ambiente escolar. Em Itabira, com objetivo de buscar soluções que possam garantir o bem-estar nas instituições de ensino, será realizada uma reunião entre Prefeitura Municipal e as polícias Civil e Militar nesta quinta-feira (13).
O encontro foi confirmado ao portal DeFato Online pela assessoria de comunicação do governo Marco Antônio Lage (PSB). Em nota, o Executivo afirmou que “equipes da Secretaria Municipal de Educação terão uma reunião com as polícias Civil e Militar e demais órgãos de segurança pública para discutir medidas de prevenção e de orientação que poderão ser adotadas nas instituições da cidade”. Também destacou que “após esse encontro, poderão ser repassadas informações mais detalhadas”.
A reunião entre as polícias Civil e Militar e a Prefeitura de Itabira será realizada uma semana depois das ameaças de atentado na Escola Estadual Dona Eleonora Nunes Pereira, na avenida Rio Doce, no bairro Major Lage de Cima. O caso assustou alunos, familiares e profissionais da instituição. Apesar das preocupações, os policiais identificaram que a autora das ameaças era uma pré-adolescente de 11 anos, em uma tentativa de chamar a atenção na unidade escolar.
Confira o posicionamento da Prefeitura de Itabira na íntegra:
“O tema da segurança nas escolas preocupa autoridades em todo Brasil e em Itabira não é diferente. Na próxima quinta-feira (13), equipes da Secretaria Municipal de Educação terão uma reunião com as polícias Civil e Militar e demais órgãos de segurança pública para discutir medidas de prevenção e de orientação que poderão ser adotadas nas instituições da cidade. Após esse encontro, poderão ser repassadas informações mais detalhadas”.
Panorama na região
Na última terça-feira (11), a Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo informou que ampliou a segurança nas escolas municipais, com a colocação de vigilantes na portaria das instituições.
Em João Monlevade, a Prefeitura solicitou reunião com as polícias Militar e Civil, Ministério Público, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação e Comissão de Educação da Câmara para debater o tema. O encontro estava marcado para esta quarta-feira.
Medidas estaduais
O governo de Minas Gerais também tem buscado soluções para aumentar a sensação de segurança nas escolas. Depois de anunciar a Operação de Proteção Escolar, realizada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Estado divulgou, nesta quarta-feira (12), que está tomando as medidas cabíveis para apurar a autoria de mensagens nas redes sociais com supostas ameaças de ataques a instituições de ensino. Também destacou que outras ações, como combate às fake news e fornecimento de apoio psicológico nos centros de educação.