Neste 28 de junho, dia em que se celebra o orgulho LGBTQIA+, a Prefeitura de Itabira promoverá um ato público referente ao tema. A ação ocorrerá às 17h30, em frente à sede da Prefeitura.
Aberto ao público, o evento contará com pronunciamentos de Gercimar Almeida, líder do Movimento LGBTQIA+ e da parada LGBT da cidade, e do prefeito Marco Antônio Lage.
Convidado pelo executivo municipal para o evento, Gercimar cita a violência sofrida pela comunidade LGBTQIA+ no país como uma das justificativas para o ato simbólico.
“A expectativa de vida de pessoas LGBT é de 35 anos, sendo que a expectativa de vida média da população brasileira é de 76. Então estão nos matando com 35 anos. Esse ato é para debater os preconceitos, mostrar à sociedade que o nosso amor não cabe dentro de um guarda roupa. Por isso ele é tão importante”, explica.
Na semana passada, a sede da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, no Centro, ganhou as cores que caracterizam o movimento. Este foi um pedido de Gercimar junto ao poder público. Ele comentou sobre a ação.
“Estamos vivendo numa pandemia, a gente não sabe quando voltaremos a ir para a rua, conversar, abraçar os amigos, conhecer novas pessoas… Por esse fato, mandei um ofício à Fundação, Câmara Municipal e Prefeitura, para que na semana do orgulho LGBTQIA+ iluminassem a fachada do prédio com as cores da bandeira. E a fundação colocou a iluminação para mostrar à população que existe um grupo, que a luta é igual. A política que nós queremos é de igualdade para todos, independente de gênero”, conclui Gercimar.
Sobre a data
O Dia do Orgulho LGBTQIA+ foi criado e é celebrado em 28 de junho e tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia. A escolha da data faz referência a um dos episódios mais emblemáticos na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn.
Este dia, em 1969, ficou marcado pela revolta da comunidade LGBTQIA+ contra uma série de invasões da polícia ao Stonewall Inn, um bar gay de Nova York. As ações policiais eram marcadas pela truculência e a opressão contra os frequentadores do local. Naquele tempo, não ser heterossexual era crime nos Estados Unidos.