Do ponto de vista econômico, 2021 foi um bom ano para a Prefeitura de Itabira. Segundo a prestação de contas realizada pelo secretário municipal da Fazenda, José Luiz de Lima, na última segunda-feira (6), o executivo terminou o ano passado com um superávit de R$ 202 milhões.
Ao todo, durante o período, a gestão municipal obteve R$ 815.328.391 de receita, enquanto as despesas somaram R$ 612.633.945, o equivalente a 75% do arrecadado. O principal carro-chefe do caixa da Prefeitura foi o CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), que destinou aos cofres públicos R$ 227.314.817. Um número, inclusive, bastante superior ao que foi arrecadado por meio do mesmo imposto em 2020: R$ 131.526.546.
Mas, se por um lado, algumas fontes de receitas registaram até um aumento no comparativo com 2020, como o ISS e o ICMS, outras, como as transferências do SUS e o IPVA, seguiram o caminho contrário. José Luiz de Lima relacionou tais números à pandemia.
“Algumas variações são até negativas. Como falei antes, a gente viveu no período da pandemia uma perspectiva, que acabou se concretizando em algumas situações, de dificuldades até de gastos, como a educação. Tivemos paralisações de escolas e não tivemos as devidas concretizações orçamentárias”, pontuou.
Município
Em relação ao município, como um todo, o superávit foi ainda melhor. Juntos, Prefeitura, FCCDA, Câmara de Itabira, SAAE e ItabiraPrev somaram R$ 906.973.681 em receita. Já a despesa ficou em R$ 659.875.978, o que representa um lucro de R$ 247.097.703.