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Presidente do sindicato dos servidores, Auro Gonzaga demonstra receio com desmembramento do plano

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O presidente do Sintsepmi, Auro Gonzaga. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Uma nova narrativa começou a ganhar força, nos últimos dias, na discussão em torno do plano de cargos e salários. Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) e Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão” (PSB), respectivamente atual e ex-presidente da Câmara, sugeriram um desmembramento das propostas voltadas à Educação, em sua maioria satisfeita com o projeto. Para a dupla, isso ofereceria tempo para que fossem discutidos os anseios das categorias insatisfeitas com o plano.

Nesta terça-feira (28), em entrevista à DeFato, Auro Gonzaga demonstrou receio com a ideia. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi) teme que a medida faça o projeto voltar à estaca zero.

“Tecnicamente, não sei avaliar isso. Eu preferiria fazer um estudo profundo, conversar com pessoas que realmente estão preparadas, tecnicamente, para fazer esse trabalho, e ver como isso impactaria cada carreira, se faria que o projeto começasse do zero, atrasasse. Mas eu tenho medo disso impactar o projeto de forma que tenha que começar do zero”

“Não sei quanto tempo esse projeto levaria para ser refeito, desmembrado, visto que ano que vem é ano de campanha eleitoral e teria, nesse caso, prazo para esse projeto chegar na Câmara e ser aprovado”.

Na última segunda-feira (27), após o plano de cargos e salários ser discutido pela primeira vez em uma reunião de comissões, Gabriel Quintão foi taxativo em negar a possibilidade. 

“Não (é possível), porque o trabalho ao longo desses meses foi construído em cima de um plano que unificasse e tivesse as suas carreiras concebidas de forma diferente. A Educação, Saúde, Assistência, Segurança e Mobilidade e quadro geral. Desmembrar qualquer projeto agora é recomeçar tudo que foi feito, é dizer pra gente: ‘descarte o que vocês fizeram e comecem de novo’. Tivemos todo o trabalho de uma comissão técnica, um comitê eleito, uma empresa de consultoria contratada. Então essa possibilidade de desmembramento não existe”.

Diálogo

Também questionamos a Auro Gonzaga como ele tem observado o atual embate entre Heraldo e Prefeitura para a votação do plano. Na opinião do líder sindical, o assunto só será resolvido quando uma das partes ceder.

“Essa é uma questão que precisa ser negociada entre Heraldo e Prefeitura, para procurar chegar a um consenso. Um consenso onde ninguém saia perdendo, eu penso dessa forma. A Prefeitura abrir mão de um lado e o Heraldo de outro para chegar em um consenso”.

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