Mais uma bela reportagem de Roderick Navarro, político venezuelano exilado no Brasil, para o site PanAm Post, sobre as manifestações que ocorrem nos QG’s do Exército em algumas capitais do país.
Extraio dela alguns parágrafos importantes, considerando a visão de um estrangeiro refugiado do seu país de origem pela ideologia esquerdista, a mesma que deve ser implantada por aqui a partir de janeiro.
“O Brasil é o país que a esquerda anseia reconquistar para concretizar seu sonho global de controlar os principais meios de produção do Ocidente. Com isso, eles promoveriam seu propósito de destruir os Estados Unidos, econômica, política e culturalmente. Conseguiriam que outras forças globais se posicionassem no mundo com as novas potências, e com isso, o autoritarismo se impõe sobre as democracias.”
Para Navarro, a cultura brasileira valoriza profundamente o trabalho no marco de uma ética cristã, similar com a cultura norte-americana.
“É por isso que destruir essas bases é tão importante para a esquerda: não seria o ideal para eles terem outro império com o qual teriam que lidar. É por isso que as eleições presidenciais de 2022 foram tão cruciais. Não foram dois candidatos que se enfrentaram, mas dois modelos de país muito diferentes: um que propõe a agenda global antiocidental e outro que propõe a continuidade da tradição brasileira: Deus Pátria, família, vida e liberdade. Segundo o TSE, ‘a agenda global foi eleita’ democraticamente.”
Prossegue: “O povo do Brasil está nas ruas pedindo uma auditoria desse processo eleitoral, com duas denúncias gravíssimas: a primeira feita pelo grupo ‘Brazil Was Stolen’ e depois o relatório feito pelas Forças Armadas. Diante dessa evidência, o presidente Jair Bolsonaro não emitiu nenhuma mensagem de reconhecimento explícito do resultado eleitoral, mas autorizou o processo de transição.
Agora, milhões de pessoas em todo o país estão nas portas dos comandos do exército em vários estados, enquanto os 60 milhões que votaram no Lula estão em casa. Enquanto o povo brasileiro está chamando para o dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República, para reforçar a pressão cidadã, o judiciário avança, sem que nenhum dos outros dois poderes do Estado coloquem qualquer tipo de contrapeso ou limitação: censura a quem ousar questioná-los, independentemente de serem eleitos ou não, de ter ou não muitos votos. A perseguição política é para todos igualmente.
Essa luta vai além de um simples resultado eleitoral. Os brasileiros lutam pela preservação de seus valores e tradições que são mantidos sob a expressão de um sistema político que tem o dever de preservá-los. Os brasileiros não vão deixar seu país virar uma nova Venezuela, Cuba ou Nicarágua. Eles estão fazendo uma manifestação cívica que busca proteger o país e, portanto, também a região.
Seria um erro se os políticos de direita não atendessem às expectativas que geraram na população até agora”, finaliza!