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Primeira deputada trans dos EUA não poderá utilizar banheiro feminino no Capitólio

Foto: Reprodução/Redes sociais

Eleita ao Congresso dos Estados Unidos pelo estado de Delaware, Sarah McBride (Republicano), gênero trans, tem se esforçado na aprovação de uma medida que tolhe os direitos de pessoas transgênero.

No entanto, contra a sua medida, a deputada Nancy Mace, da Carolina do Sul, apresentou uma resolução, apoiada por seu colega e presidente da Casa, do mesmo partido de MCBride, Mike Johnson, determinando que os banheiros do Capitólio só podem ser utilizados em acordo com o “sexo biológico” de cada pessoa. Johnson disse que “mulheres merecem espaços só para mulheres”, destacando que as autoridades podem fazer uso dos banheiros de seus próprios gabinetes, que distam cerca de 10 minutos de caminhada do plenário, ou os banheiros unissex.

Com a regra, MCBride não poderá usar o banheiro feminino e, em comunicado, garantiu que vai seguir a determinação, mas que essa discussão serve de distração para esconder problemas mais urgentes.

“Eu não estou aqui para brigar por causa de banheiros. Estou aqui para lutar pelos moradores de Delaware e para baixar os custos de vida para as famílias”.

Em sua campanha, MCBride se destacou focada em promessas voltadas à economia, garantias para sindicatos e o acesso a planos de saúde e cuidados para crianças.

Depois de avanços em direitos da população transgênero, com o crescimento dos conservadores tem havido restrições a eles.

Dados da Reuters indicam que, a partir de 2023, congressistas apresentaram ao menos 142 projetos de lei no sentido de repressão desses direitos, quase o triplo do ano anterior.

As regras passam por questões relacionadas ao dia a dia das pessoas, como a utilização de banheiros, cirurgias e cuidados médicos específicos para esse gênero de pessoas, restringindo também suas participações em atividades em equipes esportivas masculinas ou femininas.

20 de novembro foi a data escolhida para celebrar o Dia da Memória Trans, honrando a memória de transgênero vítimas de violência.

* Fonte: CNN Brasil

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