O marido da rainha Elizabeth II, o príncipe Philip, morreu nesta sexta-feira aos 99 anos. A morte foi anunciada por volta de meio-dia, horário de Londres (8h no Brasil), em um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham:
“É com muito pesar que Sua Majestade, a rainha Elizabeth II, anuncia a morte de seu querido marido, Sua Alteza Real, o príncipe Philip, duque de Edinburgo. Ele morreu tranquilamente nesta manhã no Palácio de Windsor. Anúncios subsequentes serão feitos em seu devido tempo. A família real se une ao povo ao redor do mundo no luto por sua perda.” disse o palácio em um comunicado.
It is with deep sorrow that Her Majesty The Queen has announced the death of her beloved husband, His Royal Highness The Prince Philip, Duke of Edinburgh.
His Royal Highness passed away peacefully this morning at Windsor Castle. pic.twitter.com/XOIDQqlFPn
— The Royal Family (@RoyalFamily) April 9, 2021
O óbito do Príncipe Philip não altera a linha de sucessão ao trono da Inglaterra. Responsabilidade é encabeçada pelo seu filho mais velho com a rainha, o príncipe Charles, de 72 anos, seguido do filho mais velho de Charles com a princesa Diana, o príncipe William, de 38.
A saúde do duque de Edinburgo estava em declínio havia dois anos, quando o príncipe precisou de parar de dirigir devido à um acidente sem gravidade. No mês de março deste ano, ele foi operado do coração.
Perfil do príncipe Philip
O duque de Edimburgo detinha o recorde de longevidade de todos os consortes ingleses. Ele serviu à Marinha durante a Segunda Guerra. Sua aposentadoria como figura pública foi anunciada em maio de 2017.
O marido da rainha Elizabeth II, nasceu como príncipe da Dinamarca e da Grécia, mas foi obrigado a abandonar seus títulos para poder se casar com a monarca, e tornou-se apenas Philip Mountbatten.
Entretanto, para não deixar o amado sem cargos, Elizabeth o concedeu diversos títulos, incluíndo o de Sua Alteza Real, o Príncipe Philip e Duque de Edimburgo.
Segundo as leis britânicas, monarcas homens concedem o título para as esposas, tornando-as rainhas. Entretanto, quando se trata de monarcas mulheres, a lei muda. A princesa que assumir o trono, e se tornar rainha, não passará o título de rei consorte para o marido. Foi uma forma encontrada de evitar que a linhagem real não passe para a família do homem.