Professor de anatomia da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Minas Gerais, Gustavo Pereira Benevides teve sua demissão oficializada após conclusão do relatório final da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar da instituição, por suspeita de praticar “condutas de conotação sexual impróprias” no exercício da função.
O boletim administrativo foi publicado na sexta-feira (7). O professor era investigado desde o mês de maio de 2024, segundo o processo.
“…o servidor praticou condutas de conotação sexual impróprias, no exercício de suas funções e com relevante repercussão sobre sua atuação funcional, incorrendo nos ilícitos…, diz parte do texto.
O relatório informou que existem provas das práticas impróprias nos autos determinando a penalidade de demissão. O professor pode recorrer da decisão interpondo um recurso administrativo.
O que diz a defesa:
“A defesa do professor Gustavo Pereira Benevides informa que a decisão administrativa da UFOP ainda não é definitiva e está sujeita a recurso. Todas as medidas legais cabíveis estão sendo adotadas para assegurar a revisão da penalidade aplicada.
Reiteramos a importância do respeito ao devido processo legal e ao direito ao contraditório, garantindo que todos os fatos sejam analisados de forma justa e equilibrada. Confiamos que as instâncias recursais competentes farão uma avaliação criteriosa dos elementos do caso, considerando as circunstâncias de forma ampla e imparcial.
A defesa segue firme na adoção das medidas cabíveis para garantir que todos os fatos sejam avaliados de maneira justa, com respeito ao devido processo legal e aos direitos do professor”, responde, em nota, o escritório Resende & Mesquita Advogados Associados.