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Projeto da Unifei irá monitorar áreas impactadas por barragem de Fundão

Projeto da Unifei irá monitorar

Projeto da Unifei irá monitorar as condições ambientais em áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) vai atuar no monitoramento das condições ambientais em áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.

A instituição divulgou nesta quarta-feira que o projeto da Unifei intitulado “Derivadores rastreados por satélite e monitoramento automático de parâmetros ambientais aplicados ao entendimento da contribuição dos afluentes para o restabelecimento do Rio Doce” foi contemplado na Chamada 10/2018, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig)/Fundação Renova.

Para os trabalhos, a instituição irá receber R$ 935 mil. O projeto é coordenado pelo professor Arcilan Trevenzoli Assireu, do Instituto de Recursos Naturais (IRN) da Unifei.

Projetos contemplados

Ao todo, foram contemplados seis projetos, dentre 25 submetidos. Além da Unifei, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) teve três projetos contemplados. A Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) tiveram um cada. A UFMG também já está desenvolvendo projetos relativos ao rompimento da barragem de Brumadinho, no dia 25 de janeiro deste ano. 

A barragem de Fundão se rompeu no dia 05 de novembro de 2015, causando o maior desastre ambiental do país que teve como causa a mineração. Foram 19 mortos, sendo que um corpo não foi encontrado.

“Chamada foi publicada em novembro de 2018 e seu objetivo foi selecionar e financiar projetos aplicados em Minas Gerais para gerar conhecimento que possibilite a identificação, mensuração e acompanhamento dos impactos ambientais provocados pelo rompimento da Barragem de Fundão”, informa a Fapemig em seu site.

Projeto da Unifei

O projeto da Unifei envolve professores, técnicos e alunos de graduação e pós-graduação do campus em Itajubá, bem como das universidades federais do Espírito Santo (Ufes), de Ouro Preto (Ufop) e de Santa Catarina (UFSC); da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Seu objetivo é estudar – por meio de sensoriamento remoto, medidas in situ, monitoramento contínuo em tempo real e modelagem numérica – processos hidrodinâmicos e morfológicos na confluência entre o Rio Doce e três de seus principais afluentes, tendo em vista a geração de subsídios para o entendimento acerca da evolução temporal da qualidade da água e da consequente recuperação do Rio Doce.

Conforme a instituição, a expectativa é que o projeto, cuja elaboração teve início em novembro de 2018, seja implementado em setembro de 2019, com duração de quatro anos. A proposta envolve inovação tecnológica, pesquisa científica e formação de recursos humanos.

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