Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira estiveram na Câmara de Vereadores para acompanhar a reunião de comissões na quinta-feira, 1º de março. A intenção foi sugerir alterações ao projeto que extingue cargos e cria outros na estrutura da autarquia.
Além dos servidores, compareceram integrantes do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi). Foi aberto um espaço para que os servidores se posicionassem a respeito do projeto e suas implicações. Sugiram dúvidas em relação à gratificação de 30% sobre os vencimentos de cinco servidores efetivos que trabalham como operador de caminhão e artífices.
Pelo projeto, vagas para médico e dentista, por exemplo, que existem apenas no papel, abrirão oportunidades para outros cargos, como contador. Diante disso, um dos questionamentos foi da assistente social da autarquia, Fernanda Castro, que sugeriu a não extinção de quatro cargos: dentista, técnico em enfermagem, médico e assistente social.
Ela alegou que os empregados não são contra o projeto, mas pontuou que os servidores não foram comunicados da possível mudança, além de não ter sido feito uma comissão para decidir o que estaria sendo mudado. “O que nós estamos querendo aqui é que não acabe com esses cargos, com esses quatro cargos. Nós somos a favor do projeto? Sim. Mas nós não queremos a extinção”, reivindicou.
Para os funcionários, esses cargos representam uma conquista, tenho em vista a contribuição para a qualidade de vida do trabalhador. Apesar dos pontos positivos do projeto, como a equiparação de salários de aproximadamente 90 servidores que recebem abaixo do salário-mínimo, a maioria dos vereadores concordou que a matéria carece de mais estudos. Diante disso, foi sugerida a presença do diretor-presidente do Saae, Leonardo Lopes, e um advogado trabalhista para dar explicações na próxima quinta-feira, 8, na reunião de comissões.