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Projeto que prevê melhorias no trecho que liga Itabira à BR-381 é discutido na Câmara

BR-381

MG-434: 36km ligam Itabira à BR-381- Foto: Cíntia Araújo/DeFato

Chegou à Câmara de Vereadores de Itabira o projeto de lei que autoriza o município a assumir a responsabilidade de executar um projeto de engenharia rodoviária da MG-129 e MG-434. A proposta visa a adequação e aumento da capacidade de tráfego entre o trevo da BR-381 e os acessos a Itabira, através da construção de uma multivia. Apesar de asfaltado, estes trechos estão em péssimas condições. A matéria foi discutida na reunião de comissões, nesta quinta-feira (12), e será votada na terça (17).

 

“A melhoria deste trecho da estrada será um grande indutor da diversificação econômica do município. O Governo do Estado, responsável pelas rodovias MG-434 e MG-129, encontra-se em crítica situação financeira e não possui recursos para investimentos. A iniciativa do município, no momento, é acelerar essas ações antecipando a execução do projeto executivo de egenharia rodoviária”, diz a justificativa do projeto de lei. 

No fim do ano passado, o município assinou um convênio com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas (Deer) para assumir o projeto técnico. Serão mais de 30 quilômetros duplicados. A MG-434 liga o bairro Chapada ao trevo da BR-381. Já a MG-129, liga o Chapada ao trevo da barragem Santana, passando por fora de Itabira.

O trecho proposto compreende: 

– Rodovia MG-434
Trecho: Entro BR 381 para Belo Horizonte – Entroncamento MG-129 (Chapada); Km inicial: 0,00 e Km final: 19,30 

– Rodovia MG-129
Trech
o: Entro paara CDI (Itabira) – Entroncamento MG 434 (Chapada); Km inicial: 20,10 e Km final: 33,20 

Recursos

O projeto de engenharia rodoviária foi orçado em R$ 3 milhões. Para arcar com as despesas, o município pretende utilizar  recursos do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2019. De acordo com dados apresentados pelo secretário municipal de Fazenda, Marcos Alvarenga Duarte, o município fechou o ano passado com superávit de R$ 98.791. A arrecadação do município no acumulado de 2019 foi de R$ 650.798.038 e, as despesas, R$ 650,699.246 milhões.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, o município tem outros recursos alocados em fundos, como o Fundesi, que serão utilizados para arcar com os custos do projeto. “Em 2017 tinha R$ 3,1 milhões no Fundesi. Hoje tem R$ 25 milhões. São recursos que serão utilizados em desenvolvimento econômico”, argumentou.

Diversficação econômica X logística

Para justificar a necessidade do projeto de lei, o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) argumentou que Itabira passa por “profundas alterações em sua estrutura econômica”. O que faz a cidade buscar alternativas para a diversificação da sua economia. 

“Estudos realizados ao longo dos anos mostram as vocações econômicas para a cidade. Em todos eles a integração com os grandes centros urbanos e com os municípios vizinhos é o alicerce para a implantação desses projetos. Não se pode falar em desenvolvimento econômico sem logística”, frisou o chefe do Executivo. 

O projeto de lei traz, ainda, algumas das aptidões de Itabira, conforme apontam estudos realizados para diversificação econômica.  

Foto: Reprodução/PMI

Outros projetos

Reivindicação antiga dos itabiranos, as obras no trevo do Itabiruçu e no cruzamento do Distrito Industrial/bairro João XXIII, na MG-129, foram retomadas este ano. O investimento é de R$ 4,5 milhões. De acordo com o a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, devido o período de chuvas foi preciso diminuir o ritmo das obras. Contudo, agora que as chuvas cessaram, a intensidade das obras devem aumentar. Clique aqui e entenda o que vai mudar.

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