Nesta segunda-feira (11), ocorreu uma reunião aberta entre a comunidade e os poderes responsáveis pela gestão municipal na Câmara dos Vereadores de Itabira. O vereador Bernardo Rosa foi o responsável por fazer o convite, que se estendeu aos integrantes do poder público (forças policiais, legislativo e executivo) e aos integrantes da comunidade itabirana.
A ideia seria tratar da segurança pública na região central e do comércio municipal, na Avenida João Pinheiro e entornos. O convite esclareceu que a reunião teria como objetivo estabelecer um diálogo e debate entre os convidados e tentar propor ações efetivas que minimizem a criminalidade.
Contudo, na prática, a reunião consistiu na proposta e explicação sobre o que é o projeto “Vizinhança Colaborativa”. Que consiste na organização da sociedade civil em prol de aumentar a segurança pública, por meio de uma vigilância própria estabelecida e custeada pela própria comunidade e interessados.
Neste caso, seria promovida a instalação de um sistema plural com câmeras de vigilância, grupos e uma central, na Avenida João Pinheiro. O projeto teria baixo custo por ser dividido entre vários comerciantes e pessoas interessadas, que seriam os responsáveis por arcar com todos os custos.
Todo o trabalho é administrado em um grupo de WhatsApp, e objetivos estratégicos são estabelecidos para implementar o projeto, que já foi implantado de modo bem-sucedido em distritos como Nossa Senhora do Carmo e alguns bairros do município, como Amazonas, Bálsamos e Campestre.
O responsável por apresentar o projeto foi o sargento Alves, da Polícia Militar de Itabira, que atua nesta parceria entre a Corporação e a sociedade. Segundo ele, os grupos e a vigilância colaborativa proporcionam tranquilidade ao público, tendo em vista a parceria e o monitoramento constante daqueles que são vigilantes.
No entanto, durante a apresentação, algumas pessoas presentes questionaram sobre a questão do “Projeto Olho Vivo”, que era gerenciado pelos órgãos do estado, acabou e não está mais ativo em função da ausência de investimento na Segurança Pública.
Além disso, os presentes questionaram, ainda, ser barato implementar um sistema privado de vigilância que teria baixo custo quando dividido pela população, contudo para a Prefeitura e o estado de Minas Gerais arcarem com o custo de algo semelhante este valor seria considerado alto.
Se der certo, o projeto seria implementado na região da Avenida João Pinheiro e seus entornos, na região central. Deverão acontecer outras reuniões acerca do tema de segurança pública nos próximos dias e semanas, após os acontecimentos policiais marcantes do fim de semana.