Pacientes que tiveram SARS- COV2 associado a síndrome respiratória aguda mais intensa, devem protelar procedimentos cirúrgicos, segundo academia de Anestesiologia.
Foram investigados 140.231 pacientes em diversos países, submetidos a procedimentos cirúrgicos até a sexta semana pós Covid-19, confirmado e com síndrome respiratória associada. Observou-se então uma maior associação de intercorrências cardiopulmonares.
Após 7 semanas do diagnóstico ou sete semanas pós sintomas, notou-se redução das complicações no pós operatórias, sendo equivalentes às complicações de pacientes sem histórico de infecção pelo Covid-19.
Portanto, orienta-se que devemos protelar procedimentos cirúrgicos eletivos (sem urgência ou emergência) por sete semanas pós infecção ou sete semanas após finalizar todos os sintomas decorrentes da infecção viral. Reduzindo assim os riscos para o paciente.
Vale ressaltar que as cirurgias eletivas estão suspensas em nossa região até que se normalize a ocupação dos leitos dos hospitais. A prioridade atualmente é o tratamento de infectados pelo Covid-19.
Guilherme Mousinho é ortopedista e traumatologista, especialista em cirurgia do joelho e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho. O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.
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