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Recorrente em Itabira, “nuvem de poeira” pode gerar suspensão das atividades mineradoras em Congonhas

Congonhas

Foto: Redes sociais/Reprodução

Nesta quinta-feira (13), uma nuvem de poeira tomou conta do céu de Congonhas. O momento foi flagrado por vídeos gravados pelos moradores do município, localizado a 80 quilômetros de Belo Horizonte. Coincidentemente, também nesta quinta-feira, o mesmo ocorreu em Itabira, o que não chega a ser uma novidade. Recorrente na cidade há muitos anos, o fenômeno já gerou, inclusive, multas para a Vale, responsável pelas minas das quais provém a poeira.

Em Congonhas, no entanto, a Prefeitura pensa em ir além da punição financeira. O Executivo pediu a suspensão imediata e temporária das atividades de mineradoras na cidade, além da “intensificação de todas as ações de mitigação e controle ambiental até a normalização das condições”.

Assim como em Itabira, a atividade mineradora é muito intensa em Congonhas, como explica o diretor de Meio Ambiente e Saúde da União das Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon), Sandoval de Souza. “Congonhas tem mais ou menos 40% da sua área tomada de mineração e siderurgia. São áreas sem vegetação”, afirma Sandoval.

Porém, mesmo não sendo uma novidade no município, o fenômeno desta quinta-feira foi mais intenso que o normal. Por isso, tanto ele quanto os moradores foram surpreendidos. “Eu faço um acompanhamento fotográfico desde 2008, mas hoje não estou na cidade, então muita gente me mandou”, pontua o diretor.

Em Itabira

Nesta quinta-feira (13), Itabira foi atingida — mais uma vez — por uma nuvem de poeira vinda das minas da Vale. Esse tipo de incidente, que acontece de maneira rotineira na cidade, causa preocupação em relação aos impactos socioambientais, sobretudo na saúde do itabirano. Imagens capturadas pela equipe da DeFato, da @itadrone2023 e por internautas flagraram o momento em que a nuvem de poeira toma os céus do município.

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