O delegado regional da Polícia Civil, Paulo Tavares Neto, apresentou na noite desta quarta-feira, 10, os sete novos delegados que atenderão à regional de Itabira. A goiana Amanda Machado Celestino assumirá a Delegacia de Mulheres, Crianças, Adolescentes e Crimes de menor potencial ofensivo, ainda em fase de implantação no município.
Além de Amanda Machado, outras duas delegadas: Larissa Mascotte Carvalhaes, de Juiz de Fora (MG), e Érica Nascimento Guedes, de Ibertioga (MG), chegaram para atuar na Delegacia de apoio, juntamente ao delegado Diogo Luna Moureira.
Os delegados Paulo Henrique Moreira Campos e Juliano Alencar responderão pela Delegacia de Crimes Violentos. Juliano Alencar, que já atuava em Itabira, responderá ainda pela Delegacia Adjunta da regional.
Já os delegados Valdomiro de Alcântara Júnior e Dominiano Ferreira Monteiro de Castro Neto – também apresentados à imprensa por Paulo Tavares –, responderão respectivamente pelas delegacias de Ferros (MG), e Santa Bárbara (MG).
Os sete profissionais apresentados foram empossados no dia 1º de março, pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), junto a outros 412 delegados com o objetivo de suprir o déficit destes profissionais no estado. Eles irão atuar em 39 comarcas de Minas Gerais que carecem do profissional.
Apesar do reforço recebido pela regional, Paulo Tavares lamentou a carência de outros profissionais de apoio – investigadores, escrivães, analistas e técnicos administrativos –, segundo ele, imprescindíveis no andamento e cumprimento das formalidades processuais da Polícia Civil.
Delegacias especializadas
Questionado se seriam criadas, pela Regional, delegacias especializadas em tipos específicos de crime, Paulo Tavares falou sobre a impossibilidade legal, a exceção da Delegacia de Mulheres.
“Não é possível, porque a própria lei hoje, não nos permite isso. A única delegacia autorizada a funcionar é a Delegacia de Mulheres e que foi criada recentemente, a nível de todas as regionais. Não podemos, por exemplo, criar delegacia de roubos, como existia antigamente, de crimes ao patrimônio. O que a gente cria hoje são setores especializados”, explicou.